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Congresso em Foco
3/12/2005 | Atualizado às 11:11
Apenas seis meses depois do início do escândalo do caixa dois, o PT recebeu o primeiro sinal de que vai passar por dificuldades internas. Ontem, o partido teve de entregar sua contabilidade oficial para uma devassa da Receita Federal e ainda encarar o início da primeira greve dos funcionários da legenda em 25 anos de história. Ironicamente, os trabalhadores lutam para receberem os salários em atraso desde outubro.
Os auditores do Fisco foram à sede nacional do partido em São Paulo. A Receita está investigando as contas do partido entre os anos de 2000 a 2004, mas só receberam a contabilidade do ano de 2001. Segundo o tesoureiro petista, Paulo Ferreira, os documentos contábeis referentes aos outros anos estão no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e serão encaminhados à Receita. "Em razão dos episódios todos, a Receita decidiu por fazer uma análise das contas. Mas o procedimento deveria ser feito com os outros partidos também, por uma questão de isonomia", afirmou Ferreira. O próprio PT reconheceu que a investigação se deve à crise política.
Salários
Há pouco mais de um mês, o partido havia demitido 40% de seus 145 funcionários da sede nacional, encolhendo a folha de R$ 650 mil para R$ 320 mil. Mesmo assim. a economia não garantiu os salários de novembro dos atuais 79 funcionários nem o décimo terceiro salário, que ainda não foram depositados. Segundo Ferreira, só receberam os funcionários que recebem até R$ 1.500. Os demais receberão entre 7 e 10 de dezembro.
Sem contar os R$ 55 milhões em dívidas de caixa dois, o PT tem outros R$ 53 milhões em compromissos financeiros para honrar. Recentemente, a sigla iniciou uma campanha para arrecadar voluntariamente recursos para abater esses débitos. Especula-se que apenas R$ 100 mil foram arrecadados até o momento.
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