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Rands: não há lógica na fala de Serraglio

Congresso em Foco

4/4/2006 12:34

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O relator-adjunto da CPI dos Correios, deputado Maurício Rands (PT-PE), classificou como "infeliz" as declarações do relator Osmar Serraglio (PMDB-PR), de que a eventual mudança da tese do mensalão para a do caixa dois no texto final dos trabalhos da comissão é pior para o presidente Lula. "Não há uma conexão lógica nessa afirmação", rebateu Rands, um dos articuladores da base aliada do texto alternativa da CPI, que será discutido na reunião de hoje à tarde.

Embora o presidente do PL, ex-deputado Valdemar Costa Neto (SP), o ex-tesoureiro petista Delúbio Soares e o marqueteiro Duda Mendonça, tenham admitido o caixa dois na campanha presidencial de Lula ao longo das investigações, Rands disse ao Congresso em Foco que não há como comprovar essa afirmação. "Não dá para afirmar isso apenas com base em declarações."

O deputado petista disse que, do relatório de Serraglio, deverá ser "80% a 90% mantido" no texto paralelo. O texto original de cerca de 1,8 mil páginas foi reduzido para cerca de 1 mil. A principal mudança é apontar que o mensalão não existiu, e que os recursos destinaram-se ao pagamento de dívidas de campanhas eleitorais.

Entre outras alterações, está a retirada dos pedidos de indiciamento dos ex-ministros José Dirceu e Luiz Gushiken e do ex-presidente do PT José Genoino. Essas sugestões serão substituídas por pedidos de investigação ao Ministério Público.

A sugestão de indiciamento por falsidade ideológica de Nilton Monteiro, lobista responsável por ter divulgado a lista de Furnas, também será alterada. "Somente o que tivermos provas conclusivas é que poderá ser sugerido o indiciamento", destacou Rands.

Por outro lado, a base aliada vai cobrar a inclusão no rol dos pedidos de indiciamento de Daniel Dantas, dono do Banco Opportunitty.

Os governistas querem ainda retirar a citação da Visanet, empresa cujo principal acionista é o Banco do Brasil, não seja apontada como uma das principais fontes de abastecimento do valerioduto. "Não tem como dizer que esses recursos são públicos".

O deputado Antonio Carlos Magalhães Neto (PFL-BA), que teve acesso ao texto paralelo entregue pela base aliada ao relator Osmar Serraglio, disse que o documento é uma "piada". "Não há a mínima consistência nessas alterações", criticou. (Ricardo Ramos)
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