O prefeito do Rio de Janeiro, Cesar Maia (PFL), disse hoje que, diferentemente dos anseios do PSDB, a única coisa que quer de Anthony Garotinho, pré-candidato do PMDB à presidência, é distância. "Só otário acredita em Garotinho nesta altura do campeonato", disse sarcasitcamente Maia, numa crítica indireta aos tucanos, como o candidato do PSDB a presidente, Geraldo Alckmin, e o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, que têm mantido conversas com o peemedebista sem descartar uma união.
O ex-governador do Rio tem ventilado a versão de que, se não vingar sua candidatura no PMDB, poderá ser candidato a vice na chapa tucana - vaga também disputada pelos pefelistas. Para Maia, essa composição seria "o beijo da morte" do ex-governador paulista.
"Garotinho tem a maior rejeição de todos e seu apoio significa tirar votos", disse Maia, para quem o peemedebista "no máximo tem espertezas", não estratégia.
"Imagine um candidato que parte de 29% de rejeição em nível nacional. Isso porque ainda não conhecem o desastre que produziu no Rio", declarou. Para o prefeito do Rio, Alckmin ficaria "contaminado" pela rejeição. "E (Garotinho) não precisa ser vice: basta apoiar abertamente", afirmou.