Relatório paralelo manterá dúvida sobre lista de Furnas
Congresso em Foco
3/4/2006 14:09
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Um dos pontos a serem contestados pelos petistas ao relatório final da CPI dos Correios, cuja votação está prevista para amanhã, diz respeito à falsidade da lista de Furnas, documento que aponta 156 políticos - a maioria deles da oposição - como beneficiários de recursos desviados da estatal nas eleições de 2002.
No texto, o deputado Osmar Serraglio (PMDB-PR), relator da comissão, pede ao Ministério Público o indiciamento do lobista Nilton Monteiro por falsidade ideológica e de selo e por calúnia. Contudo, a líder do PT no Senado, Ideli Salvatti (SC), afirmou que o relatório está errado ao pedir o indiciamento do lobista baseado em relatório que apontaria "categoricamente" ser falsa a lista de Furnas.
Monteiro é responsável pela denúncia de um suposto caixa dois em Furnas organizado pelo ex-diretor de Engenharia Dimas Toledo.
Perícia do Instituto Nacional de Criminalística (INC) da Polícia Federal aponta haver indícios de "incoerências" e alterações, mas deixa na conclusão a ressalva de que a análise, por ser feita sobre a cópia, não era conclusiva. "Nós queremos que o Ministério Público continue investigando isso", afirmou Ideli.
No texto, o deputado Osmar Serraglio (PMDB-PR), relator da comissão, pede ao Ministério Público o indiciamento do lobista Nilton Monteiro por falsidade ideológica e de selo e por calúnia. Contudo, a líder do PT no Senado, Ideli Salvatti (SC), afirmou que o relatório está errado ao pedir o indiciamento do lobista baseado em relatório que apontaria "categoricamente" ser falsa a lista de Furnas.
Monteiro é responsável pela denúncia de um suposto caixa dois em Furnas organizado pelo ex-diretor de Engenharia Dimas Toledo.
Perícia do Instituto Nacional de Criminalística (INC) da Polícia Federal aponta haver indícios de "incoerências" e alterações, mas deixa na conclusão a ressalva de que a análise, por ser feita sobre a cópia, não era conclusiva. "Nós queremos que o Ministério Público continue investigando isso", afirmou Ideli.
