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Veja: bingos teriam doado R$ 1 milhão para campanha de Lula

Congresso em Foco

12/11/2005 | Atualizado às 11:49

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Reportagem da revista VEJA desta semana afirma que empresários de bingos teriam contribuído com R$ 1 milhão na campanha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em 2002. A contrapartida seria que, caso fosse eleito, o governo petista legalizaria as casas de jogos no país. A revista IstoÉ Dinheiro desta semana traz mais detalhes sobre essa suposta doação.

Uma testemunha secreta contou à Veja que teria sido selado em um jantar na casa do empresário Roberto Kurzweil, em São Paulo, no qual estavam presentes o então coordenador de campanha Antonio Palocci, seu principal assessor, Ralf Barquete, e dois empresários de bingo. "Eram dois angolanos", diz a testemunha. Seus nomes: Artur José Valente de Oliveira Caio, o "Caio", e José Paulo Teixeira Figueiredo, conhecido como "Vadim", que na verdade são portugueses. A dupla é sócia da Fábrica Brasileira de Máquinas Automáticas (Fabama), cuja atividade principal é a produção de máquinas do tipo videobingo.

Antes das eleições, de acordo com a revista, um jantar em São Paulo ratificou o pacto: sem falar em dinheiro, Palocci teria garantido aos empresários, segundo a testemunha, que havia interesse do país em "legalizar as casas de bingos para aumentar a arrecadação tributária e acabar com o jogo clandestino".

A testemunha secreta afirma que a primeira parcela da contribuição, de 500.000 reais, foi entregue ao empresário Roberto Kurzweil, que a repassou a Ralf Barquete, que, por fim, a despachou ao tesoureiro oficial, Delúbio Soares. Uma semana depois, saiu outra parcela, de 500.000 reais, seguindo o mesmo percurso. A testemunha conta que os detalhes lhe foram narrados por Palocci, numa conversa ocorrida no restaurante do hotel Paulista Plaza, na Alameda Santos, em São Paulo."

Segundo a revista IstoÉ Dinheiro, foi o advogado Rogério Buratti, ex-assessor de Palocci em Ribeirão Preto, quem delatou os nomes dos dois donos das casas de bingos que participaram do acerto em depoimento ao Ministério Público Paulista esta semana. Buratti, entretanto, negou hoje à Folha de S.Paulo ter dito os nomes "Caio" e Vadim" no depoimento. "Isso é picaretagem dessa revista", disse à Folha.

Os dois donos de casas de bingos já haviam sido chamados para depor na CPI dos Bingos para prestarem esclarecimentos sobre fabricação e venda de máquinas caça-níqueis. A convocação da dupla, aprovada em 27 de outubro, foi pedida pelo senador Aelton Freitas (PL-MG).

O advogado dos empresários, Paulo José de Moraes, disse à Folha que eles nunca se encontraram com Palocci: "Eles estão surpresos com a forma como essa história foi inventada". Figueiredo e Caio estão na Europa, segundo o advogado.

A dupla teve uma casa de bingo, segundo o advogado, que funcionou em Belo Horizonte entre 1996 e 2000. O principal negócio dos empresários no Brasil, de acordo com Moraes, era a Fatama. A empresa foi encerrada há cerca de um ano e meio, quando o governo proibiu os bingos. Palocci não quis se pronunciar a respeito da suposta doação.
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