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Suassuna está na mira do Ministério Público

Congresso em Foco

14/8/2006 | Atualizado 15/8/2006 às 6:46

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O jornalista da Folha de S. Paulo Josias de Souza diz em seu blog que o Ministério Público pode impor nas próximas semanas mais dois constrangimentos ao senador Ney Suassuna (PMDB-PB). Segundo Josias, encontram-se sob análise um pedido de abertura de inquérito e o oferecimento de uma denúncia contra o líder do PMDB no Senado. Os procedimentos devem ser remetidos ao Supremo Tribunal Federal (STF).

Suassuna já tem contra si um inquérito que apura suposto envolvimento dele com a máfia das ambulâncias. A investigação foi pedida pelo procurador-geral da República, Antônio Fernando de Souza, e autorizada pelo ministro do Supremo Gilmar Mendes.

O nome de Suassuna foi incluído também no rol de congressistas implicados pela CPI das Sanguessugas, com sugestão de cassação do mandato. Em discursos na tribuna do Senado, Suassuna vem negando que tenha recebido propinas em troca de emendas orçamentárias para a compra de ambulâncias superfaturadas.

O novo pedido de inquérito que pode ser formulado contra Suassuna diz respeito à suspeita de envolvimento do senador num suposto "esquema de corrupção" montado para favorecer uma empresa privada. O caso foi noticiado em novembro do ano passado.

A firma que teria sido beneficiada chama-se Empresa Brasileira de Assessoria e Consultoria Ltda (Embrasc). Tem sede em Santos (SP). Vende assessoria fiscal para que empresas enrascadas com o fisco se livrem de passivos tributários.

Em depoimento ao Ministério Público Federal, Norma Boffa dos Santos, uma ex-diretora da Embrasc, contou que a empresa pagou suposto pedágio a Suassuna em troca da intermediação de um contrato firmado com a Cedae (Companhia Estadual de Águas e Esgoto do Rio), em janeiro de 2000.

O senador, de novo, nega. Ele apresentou defesa ao procurador-geral Fernando de Souza, a quem caberá agora dar a palavra final sobre o encaminhamento de pedido de aprofundamento das investigações ao Supremo.

Com o auxílio da Polícia Federal, o Ministério Público está concluindo também uma investigação que envolve suposta remessa irregular de dinheiro para uma conta de Suassuna no exterior. As remessas ocorreram entre 1998 e 2003, para uma conta chamada Key West, no Delta Bank de Miami (Flórida).

O caso começou a ser investigado no final de 2004, quando a conta de Suassuna foi descoberta em meio à documentação que a CPI do Banestado recebera do Ministério Público dos EUA. O assunto chegou a ser noticiado pelo repórter Amaury Ribeiro Júnior. Em discurso no Senado, Suassuna, negou de novo.

O problema é que o Ministério Público julga ter reunido evidências contra o senador. Neste caso, trabalha-se com a hipótese de encaminhar ao STF uma denúncia formal, não mais um pedido de abertura de inquérito. A palavra final também caberá ao procurador-geral Fernando de Souza.
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