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Mudança tucana

Bruno Araújo deixa a presidência do PSDB e será substituído por Eduardo Leite

Bruno Araújo antecipa o fim de seu mandato no PSDB e passa o comando do partido para o governador gaúcho Eduardo Leite

Congresso em Foco

25/1/2023 20:10

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Bruno Araújo antecipa sua saída da presidência do PSDB, que será agora comandado por Eduardo Leite. Foto: George Gianni / PSDB.

Bruno Araújo antecipa sua saída da presidência do PSDB, que será agora comandado por Eduardo Leite. Foto: George Gianni / PSDB.
O ex-deputado pernambucano Bruno Araújo resolveu antecipar sua saída da presidência nacional do PSDB. O mandato de Bruno terminaria no final do primeiro semestre deste ano. Mas, em carta escrita na terça-feira (24), ele resolveu renunciar. Araújo presidiu o partido dos tucanos desde 2019, período em que o partido sofreu redução e perdeu postos importantes, como o governo do estado de São Paulo, que o PSDB comandou por quase 30 anos. Nas eleições presidenciais do ano passado, o PSDB acabou não tendo candidato. Inicialmente, o nome do partido para a Presidência seria o ex-governador de São Paulo João Dória, que venceu um tumultuado processo de prévias. Nas prévias, Dória disputou com o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, que será agora o presidente do PSDB.

Três governadores

"Temos três governadores, que vão assumir a liderança do PSDB", diz Bruno Araújo, na carta. Além de Leite, ele cita também Raquel Lyra (de Pernambuco) e Eduardo Riedel (do Mato Grosso do Sul). "Meu orgulho é ainda maior quando sabemos que a liderança do partido será entregue a novas e promissoras lideranças, que estão representadas na figura do jovem e brilhante governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite. Boa sorte, Eduardo! Que Deus o ilumine! Terá ao seu lado governadores também jovens e com um longo futuro na vida política nacional: Raquel Lyra, a primeira governadora eleita da história do meu estado, Pernambuco, e Eduardo Riedel, do próspero e promissor Mato Grosso do Sul", escreve Bruno Araújo. Na prática, a mudança marcará o fim da era em que era João Doria o principal comandante do partido, e a renovação com o grupo agora comandado pelos três governadores. Uma consequência dos problemas ocorridos desde as frustradas prévias do PSDB. Na carta, Bruno Araújo admite que o processo das prévias foi "turbulento". "O necessário processo de prévias partidárias foi turbulento, admito. Mas mostrou a imensa atenção que o PSDB recebe da sociedade brasileira. Pagamos o preço da ousadia, do pioneirismo, foi uma aposta na democracia", diz o agora ex-presidente do PSDB. Veja a íntegra da carta de Bruno Araújo: "Prezados colegas de longa jornada É com imenso orgulho que me despeço neste momento da presidência do meu partido, do meu único partido, o PSDB. Orgulho porque tenho a consciência da nossa importância para a história e o desenvolvimento do Brasil. Orgulho porque sei que passarão décadas e décadas, e nossa marca, nossas conquistas e valores ficarão. Tive sorte de sempre acompanhar a trajetória desse partido. Aos 18 anos, já participava da equipe de transição do então governador eleito de Pernambuco, Joaquim Francisco, e na sequência fazendo parte do seu gabinete. Com 27 anos, assumia a presidência da Assembleia Legislativa do meu estado. Aos 39, assumia a liderança da nossa bancada na Câmara dos Deputados. Fui Ministro das Cidades, reequilibrando as contas e retomando obras em mais de 4 mil municípios brasileiros, criando a nova lei de regularização fundiária, elevando pela primeira vez a identificação oficial do brasileiro ao celular - CNH Digital - e encaminhando ao Presidente da República a proposta que se transformou na primeira medida provisória a inaugurar no Congresso Nacional o tema do Marco Legal do Saneamento. E assumi, aos 47 anos, a presidência do único partido pelo qual disputei todos os meus mandatos. Atravessamos, sim, muitos momentos difíceis, isto é inegável. Mas são dos percalços, dos altos e baixos da longa trajetória da vida pública. Iremos superar todos. O que ainda importa é que nossos pensamentos, nossas propostas históricas, estão aí, sendo discutidos pela sociedade, com vigor, com urgência. O Brasil que clama por democracia sabe que nossos primeiros líderes estiveram na linha de frente da luta contra a ditadura no país. Pagaram por isso antes de serem devidamente reconhecidos. Nós pegamos suas bandeiras para entregar às novas gerações. Fernando Henrique Cardoso, Mario Covas, André Franco Montoro, José Richa - são gigantes que nos antecederam. Precisamos, ao mesmo tempo, olhar para frente e nos espelhar neles. O Brasil, que infelizmente ainda possui milhões de pessoas na miséria e não consegue superar de vez a desigualdade, tem consciência de que nós fomos responsáveis por importantes ações e programas que tornaram essa chaga muito menor. O Brasil que viveu a inflação e o desequilíbrio das contas públicas guarda na memória que membros do nosso PSDB foram responsáveis pelo maior programa de estabilidade da nossa história, que derrubou a inflação e colocou milhões no mercado de consumo. E toda vez que os governos que nos sucederam tentaram se afastar de nossa trilha, o resultado foi trágico. Nós também modernizamos o Estado, as relações do Brasil com o mundo, a infraestrutura. Em vários estados que governamos, revolucionamos. Vejam os números de São Paulo, em desenvolvimento, na segurança pública, nas últimas três décadas. Somos talvez o único partido do Brasil que combina preocupação social com responsabilidade econômica e liberdade de comportamento das pessoas. Ao mesmo tempo, sem dogmas! Meu orgulho é ainda maior quando sabemos que a liderança do partido será entregue a novas e promissoras lideranças, que estão representadas na figura do jovem e brilhante governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite. Boa sorte, Eduardo! Que Deus o ilumine! Terá ao seu lado governadores também jovens e com um longo futuro na vida política nacional: Raquel Lyra, a primeira governadora eleita da história do meu estado, Pernambuco, e Eduardo Riedel, do próspero e promissor Mato Grosso do Sul. Teremos uma bancada coesa e aguerrida tanto na Câmara quanto no Senado. Um partido organizado, com as finanças estruturadas, sem débitos e com capacidade para planejar e executar os próximos passos. Temos deputados estaduais, prefeitos e vereadores em todo o Brasil. Os segmentos das mulheres, da diversidade, do Tucanafro. Sem falar dos nossos militantes, tão engajados, com tanta garra. . Há momentos em que é impossível não olhar para o passado. Foram tantas batalhas que nós, tucanos, travamos nessas três décadas. As reformas que tornaram nossa economia mais moderna, a Lei de Responsabilidade Fiscal, a criação dos primeiros programas efetivos de transferência de renda, o impeachment que nos livrou do colapso econômico e político. A oposição responsável e construtiva nos anos do PT, que eleitoralmente teve um custo para nossos líderes. Fizemos também parte do anteparo democrático que evitou abusos autoritários do último governo. A cada avanço indevido, nós nos manifestamos e agimos: alto lá! É preciso também lembrar que num governo tão turbulento, como o último, os maiores avanços ocorridos se devem a integrantes do PSDB: a reforma da Previdência e o Marco do Saneamento, sempre relatados por parlamentares tucanos. Não tenho nenhuma dúvida de que muitos avanços sociais, econômicos e institucionais que o Brasil tem e manteve se devem ao PSDB. Precisamos ser altivos para defender nosso legado a todo momento! O necessário processo de prévias partidárias foi turbulento, admito. Mas mostrou a imensa atenção que o PSDB recebe da sociedade brasileira. Pagamos o preço da ousadia, do pioneirismo, foi uma aposta na democracia. As divergências entre nós têm sido inúmeras, desde a fundação, em 1988. É o preço de sermos de um partido onde nunca houve um chefe, mas de iguais que debatem e lutam por cada ponto, cada vírgula, talvez até demais. Precisamos também aprender com nossos erros. O momento agora é de novos desafios. Temos nomes, temos entregas, temos conquistas que nos colocam novamente na disputa pela presidência da República. Podemos sim sonhar alto. Temos o enorme desafio de ser uma oposição que nunca pode ser confundida com todos aqueles que desprezam a ordem democrática. Temos o desafio ainda maior de buscar de volta milhões de eleitores que já foram nossos, que tinham orgulho de votar 45. Buscar o equilíbrio num país que flertou com os extremos. Conquistar pela razão, mas também pelo afeto e pela emoção. Pela esperança. Conseguiremos? Sim, eu acredito nisso. Pelo simples motivo de que entre nós estão as pessoas, as ações e as ideias necessárias para que o País supere de vez tantas crises simultâneas que nos atingem há tanto tempo. É hora de, mais uma vez, arregaçar as mangas. E, como sempre, contem comigo! Bruno Araújo"
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