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Congresso em Foco
1/4/2014 | Atualizado 2/4/2014 às 10:07
[fotografo]Luís Macedo/Ag. Senado[/fotografo][/caption]O senador Mário Couto Filho (PSDB-PA) protocolou, nesta terça-feira (1º), na Secretaria-Geral da Mesa da Câmara pedido de abertura de processo de impeachment contra a presidenta Dilma Rousseff. Ele alega que Dilma causou "prejuízos" ao referendar a compra da refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos, pela Petrobras.
De acordo com o tucano, Dilma cometeu crime de responsabilidade ao autorizar a operação, em 2006. Na época, ela presidia o conselho de administração da estatal.
"Em 2010, a empresa estava avaliada pelo mercado em R$ 380 bilhões, mas, após essa irresponsável e lastimosa operação, vale hoje R$ 179 bilhões. Destruíram e desvalorizaram a empresa e o povo brasileiro perdeu seu dinheiro", disse Mário Couto em discurso no plenário. O pedido do senador não tem apoio da oposição.
Veja íntegra do pedido de impeachment
A transação custou US$ 1,3 bilhão à Petrobras. O Tribunal de Contas da União, a Polícia Federal e o Ministério Público Federal já estão investigando a suspeita de superfaturamento.
O processo de impeachment, que, em tese, pode resultar na cassação da presidenta, só irá adiante se o presidente da Câmara, Henrique Alves (PMDB-RN), considerar que há elementos suficientes contra Dilma. Mas ele já declarou não ver justificativa para abrir a investigação.
Primeiramente, a Petrobras comprou 50% da refinaria e se tornou sócia da Astra Oil. A presidenta alega que foi levada a erro porque relatório feito pelo então diretor da área internacional da Petrobras, Nestor Cerveró, não se referia à cláusula que obrigaria a estatal a adquirir a outra metade da Astra Oil se houvesse desentendimento entre as duas empresas. A oposição insiste na criação de uma CPI para investigar o negócio e outras suspeitas de irregularidade envolvendo a empresa.
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