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Indústria defende esforço fiscal do governo e pressiona o BC contra aumento da Selic

Segundo a CNI, diversos setores econômicos apoiam um pacto nacional, balizado por elementos que levem o Brasil à prosperidade.

Congresso em Foco

29/1/2025 9:32

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Para a CNI, juros estão 2,45 pontos percentuais acima da taxa de equilíbrio. Foto: Agência Brasil/EBC

Para a CNI, juros estão 2,45 pontos percentuais acima da taxa de equilíbrio. Foto: Agência Brasil/EBC
A indústria se antecipou e criticou a provável elevação da taxa básica de juros (Selic), nesta quarta-feira (29), pelo Comitê de Política Monetária (Copom), do Banco Central. A expectativa do mercado é de que a Selic seja aumentada em um ponto percentual, chegando a 13,25% ao ano na primeira reunião com maioria de diretores indicados pelo presidente Lula. Esta também é a primeira sob a presidência de Gabriel Galípolo. A decisão será anunciada no início da noite. Em nota (veja a íntegra mais abaixo), a Confederação Nacional da Indústria (CNI) diz que "a esperada continuidade do ciclo de alta dos juros desconsideraria os esforços em curso na política fiscal e na atividade econômica e traria efeitos negativos sobre a criação de emprego e renda". Segundo a entidade, diversos setores econômicos apoiam um pacto nacional, balizado por elementos que levem o Brasil à prosperidade. "Isso significa criar um consenso em torno de metas fiscais e de políticas econômicas estruturantes, garantindo estímulos seletivos que assegurem a continuidade dos investimentos, voltado para a sustentabilidade do desenvolvimento econômico e social a médio e longo prazos", argumenta a CNI. Para a indústria, a Selic está no mínimo 2,45 pontos percentuais acima da "taxa de juros de equilíbrio, de 9,8% ao ano". De acordo com a confederção, esse percentual seria o necessário para, de um lado, conter a inflação e, de outro, reduzir os impactos sobre o crescimento econômico. "Insistir no aumento da Selic, considerando que já tem embutidos juros reais de cerca de 7%, faz com que o setor industrial adie investimentos essenciais, voltados à modernização ou expansão da sua matriz de produção, deixando de melhorar sua produtividade e desperdiçando oportunidades de contribuir com o crescimento do país", alega. Veja a íntegra da nota: "Eventual novo aumento da Selic é consequência da longa cultura de alta dos juros reais, avalia CNI Continuidade do ciclo de alta dos juros desconsideraria esforços em curso na política fiscal e na atividade econômica A Confederação Nacional da Indústria (CNI) classifica como "a crônica de uma morte anunciada" de cultura dos juros altos o eventual aumento da taxa Selic pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central. A ponderação é de que a esperada continuidade do ciclo de alta dos juros desconsideraria os esforços em curso na política fiscal e na atividade econômica e traria efeitos negativos sobre a criação de emprego e renda. Nesse sentido, os diversos setores econômicos defendem um pacto nacional, balizado por elementos que levem o Brasil à prosperidade. Isso significa criar um consenso em torno de metas fiscais e de políticas econômicas estruturantes, garantindo estímulos seletivos que assegurem a continuidade dos investimentos, voltado para a sustentabilidade do desenvolvimento econômico e social a médio e longo prazos. Insistir no aumento da Selic, considerando que já tem embutidos juros reais de cerca de 7%, faz com que o setor industrial adie investimentos essenciais, voltados à modernização ou expansão da sua matriz de produção, deixando de melhorar sua produtividade e desperdiçando oportunidades de contribuir com o crescimento do país. Aspectos positivos do quadro fiscal têm que ser mais valorizados Segundo a CNI, o pacote de corte de gastos proposto pelo governo federal e aprovado pelo Congresso Nacional no fim do ano passado é relevante, uma vez que a economia com despesas primárias federais em 2025 e em 2026 pode chegar a R$ 70 bilhões. Além disso, o Executivo já manifestou que deve propor, ainda este ano, novas medidas para garantir o equilíbrio fiscal. Para a CNI, é preciso considerar a forte desaceleração do impulso fiscal observada desde o segundo semestre de 2024, quando os gastos federais caíram 2,9%, em termos reais, em relação ao segundo semestre de 2023. Essa tendência deve ser mantida em 2025, quando as despesas federais devem ter aumento real de 2,3%, contra aumento próximo a 4% em 2024. A CNI ressalta que há consenso quanto ao cumprimento da meta de resultado primário de 2024 (considerando sua banda inferior), e que o cumprimento da meta, em 2025, é totalmente factível, dependendo de um contingenciamento de apenas R$ 4,2 bilhões - também considerando o limite inferior da meta. Depreciação do real adveio de reação precipitada Para a CNI, a pressão sobre as expectativas de inflação se deu após um movimento de depreciação do real. A desvalorização da moeda foi influenciada por uma reação exagerada a respeito da qualidade do pacote fiscal do governo federal. Segundo a CNI, o aumento da taxa de juros custa caro para a dívida pública. Se a Selic subir 1 ponto percentual (p.p.) na próxima reunião do Copom, o custo da dívida bruta federal aumentará em R$ 50 bilhões, de acordo com estimativas do próprio Banco Central. Selic está em patamar excessivo e coloca o Brasil em posição desvantajosa A taxa de juros real - que desconta a inflação - está em 6,8% ao ano (a.a.), ou seja, 1,8 p.p. acima da taxa de juros neutra estimada pelo Banco Central, de 5% a.a. Isso caracteriza uma política monetária bastante contracionista. Vale pontuar que a política monetária está contracionista há três anos. Com isso, o Brasil permanece na parte de cima do ranking mundial das maiores taxas de juros reais, atrás apenas da Turquia e da Rússia. No atual patamar de 12,25% a.a., a CNI estima que a Selic está, no mínimo, 2,45 p.p. acima da taxa de juros de equilíbrio, de 9,80% a.a., que seria aquela necessária para, de um lado, conter a inflação e, de outro, reduzir os impactos sobre o crescimento econômico. Juros elevados comprometem a atividade econômica e abalam a confiança dos empresários Após a desaceleração observada no PIB do terceiro trimestre de 2024, os dados de atividade do último trimestre (até novembro) mostram que a tendência se manteve. Em novembro de 2024, a produção industrial caiu 0,6% em relação a outubro, sendo o segundo mês consecutivo de queda. No varejo, o volume vendido diminuiu 1,8% em novembro, revertendo o crescimento que havia sido registrado no mês anterior. Já nos serviços houve recuo de 0,9% em novembro, o que praticamente anulou a alta obtida em outubro. Esse cenário de perda de ritmo da atividade econômica, somado às altas nos juros, tem minado a confiança dos empresários industriais. Em janeiro de 2025, o Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI), da CNI, caiu para 49,1 pontos - a quarta queda seguida. Aumentar a Selic traz mais custos para as empresas Para os empresários que precisam investir na compra de máquinas e equipamentos, ou mesmo contratar capital de giro par fazer frente às necessidades financeiras do dia a dia, o custo do crédito fica ainda mais caro com a subida da Selic, sendo um impeditivo para a execução de diversos projetos, fazendo com que o Brasil desperdice uma série de oportunidades. A CNI destaca que o custo financeiro dos juros altos se acumula ao longo da cadeia produtiva, o que amplifica seus danos. Na indústria, setor que é estruturado em cadeias longas, esse efeito é devastador. O custo financeiro embutido no produto industrial final pode representar até 25% do preço ao consumidor, o que é insustentável para a competitividade do setor."   https://www.congressoemfoco.com.br/area/governo/lula-tera-pela-primeira-vez-maioria-de-indicados-em-reuniao-do-bc-para-decidir-juros/
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