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SENADO
Congresso em Foco
12/3/2025 | Atualizado às 17:15h
A senadora Daniella Ribeiro (PB), primeira-secretária da Casa, anunciou nesta quarta-feira (12) sua desfiliação do PSD. A decisão foi tomada após o avanço das discussões sobre uma possível fusão entre o PSD e o PSDB, proposta à qual a parlamentar se posicionou contrariamente. Ela permanecerá na Mesa Diretora, mas não anunciou sua futura legenda.
Daniella, que presidia o diretório estadual do PSD na Paraíba, argumentou que as duas legendas ocupam espaços políticos distintos em seu estado, e que não vê possibilidade de aliança com lideranças tucanas locais. Ela anunciou a decisão ao presidente do partido, Gilberto Kassab, na noite de terça.
"Sempre deixei claro ser contra a possibilidade dessa união uma vez que, na Paraíba, estamos de lados opostos na política e nas disputas eleitorais. Não quero atrapalhar a estratégia nacional do PSD, mas não temos como avalizar a aproximação do PSDB com o partido", declarou.
Com a sua saída, o PSD deixa de ser o maior partido do Senado: o partido fica empatado com o PL, ambos com 14 cadeiras.
Crise tucana
O PSDB busca, desde o final de 2024, construir uma costura de fusões e federações para assegurar sua permanência no jogo político nas próximas eleições. O partido, que foi um dos mais poderosos do país na década de 1990 e no início dos anos 2000, acumulou duras derrotas nas últimas eleições. Em 2022, fez apenas 13 deputados, atingindo o limite da cláusula de desempenho. Em 2024, não elegeu vereadores em São Paulo, cidade tradicionalmente governada por tucanos.
Apesar de ter a fusão com o PSD na mesa, esse caminho não é garantido. O futuro dos tucanos ainda enfrenta debate interno, mas o caminho desejado por seu presidente, Marconi Perillo, é uma fusão com partidos iguais ou menores, como Solidariedade e Podemos, de modo a garantir a autonomia do PSDB. Somente então deverá ser desenhada uma federação com um partido maior.
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