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LUTO NA IGREJA CATÓLICA

Papa Francisco morre aos 88 anos: legado de humildade, inclusão e paz

Com a morte de Francisco, a Igreja Católica perde um de seus líderes mais populares, reformistas e carismáticos dos últimos tempos.

Congresso em Foco

21/4/2025 | Atualizado às 9:46

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Morreu na madrugada desta segunda-feira (21) o papa Francisco, líder da Igreja Católica e primeiro pontífice oriundo das Américas, aos 88 anos. O anúncio oficial foi feito pelo Vaticano, horas após o pontífice realizar sua última aparição pública na Basílica de São Pedro, onde, com voz enfraquecida, desejou "Boa Páscoa" aos fiéis.

O argentino Jorge Mario Bergoglio foi o primeiro papa não europeu

O argentino Jorge Mario Bergoglio foi o primeiro papa não europeuRoberto Filho/Eleven/Folhapress

A confirmação do falecimento foi feita pelo cardeal Kevin Farrell, Camerlengo da Câmara Apostólica, em pronunciamento na Casa Santa Marta, residência oficial do Papa. "Toda a sua vida foi dedicada ao serviço do Senhor e da sua Igreja. Ele nos ensinou a viver os valores do Evangelho com fidelidade, coragem e amor universal, especialmente em favor dos mais pobres e marginalizados", disse Farrell. "Encomendamos a alma do Papa Francisco ao infinito amor misericordioso do Deus Uno e Trino".

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Um pontificado histórico

Com a morte de Francisco, a Igreja Católica perde um de seus líderes mais populares, reformistas e carismáticos dos últimos tempos. Jorge Mario Bergoglio, argentino de Buenos Aires e filho de imigrantes italianos, foi eleito papa em março de 2013, após a renúncia de Bento XVI.

Tornou-se o primeiro papa jesuíta e o primeiro não europeu em mais de 1.200 anos, além de adotar o nome Francisco em homenagem a São Francisco de Assis, símbolo de humildade e cuidado com os pobres. Bergoglio morreu sem voltar à Argentina depois de ter virado papa.

Durante seu pontificado, buscou aproximar a Igreja dos mais necessitados, modernizar o discurso da instituição e atuar como um líder moral em temas globais como migração, mudança climática e desigualdade social. Teve um papel ativo em processos diplomáticos e não hesitou em lançar apelos por cessar-fogo em conflitos armados, como na guerra entre Rússia e Ucrânia e nos ataques do Hamas a Gaza. "A soberania deve ser respeitada e garantida pelo diálogo e pela paz, não pelo ódio e pela guerra", afirmou em uma de suas declarações.

Avanços e polêmicas

Francisco também entrou para a história como o papa que autorizou, ainda que com restrições, a bênção a casais do mesmo sexo. A decisão, divulgada em dezembro de 2023 pelo Dicastério para a Doutrina da Fé e com sua aprovação, permitiu que padres abençoassem uniões homoafetivas, contanto que não fizessem parte de rituais litúrgicos nem fossem confundidas com o sacramento do matrimônio.

Segundo o documento, a bênção representa um gesto de proximidade pastoral, sem implicar aprovação formal da união. A iniciativa foi celebrada por setores progressistas e criticada por alas mais conservadoras da Igreja.

Despedida e saúde frágil

Nos últimos anos, Francisco enfrentou uma série de problemas de saúde, que o obrigaram a reduzir compromissos e a adotar o uso frequente de cadeira de rodas e bengala. Chegou a ser internado diversas vezes, com destaque para uma operação em 2021, quando retirou parte do cólon, e para o tratamento de pneumonia no início de 2025. Sua saúde era debilitada desde jovem, quando perdeu parte de um pulmão devido a uma pleurisia.

Apesar disso, manteve boa parte de sua rotina, inclusive reuniões e celebrações, até os últimos dias. Em 23 de março, após 38 dias internado, ao deixar o hospital, acenou para os fiéis e agradeceu: "Obrigado a todos!". No trajeto de volta ao Vaticano, fez uma parada na Basílica de Santa Maria Maior para orar diante do ícone de Salus Populi Romani, como forma de agradecimento.

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