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Congresso em Foco
10/5/2025 19:17
A advogada Adélia de Jesus Soares, que defende a influenciadora Deolane Bezerra, será levada coercitivamente para depor como testemunha na CPI das Bets, após não comparecer à convocação marcada para 29 de abril. A medida foi autorizada pela Justiça Federal de São Paulo, atendendo a um pedido da comissão que apura crimes envolvendo casas de apostas on-line ilegais.
Adélia é sócia da Payflow Processadora de Pagamentos LTDA e, conforme apontado pela relatora da CPI, senadora Soraya Thronicke (Podemos-MS), foi indiciada pela Polícia Civil do DF por falsidade ideológica e associação criminosa. Segundo as investigações, ela teria auxiliado uma organização estrangeira na criação de uma estrutura para explorar jogos de azar de forma clandestina no Brasil, usando a empresa Playflow como fachada.
A CPI aponta que a Playflow movimentou valores com indícios de lavagem de dinheiro e transações fora das normas do Banco Central, utilizando documentos falsos e mecanismos considerados fraudulentos. As atividades também estariam ligadas a uma empresa sediada nas Ilhas Virgens Britânicas, indicando possível operações internacionais ilícitas.
Além da condução coercitiva da advogada de Deolane, o colegiado aprovou na última semana a convocação do filho da influenciadora. Aos 21 anos, Giliard é influenciador digital e promove plataformas de apostas e cassinos online em perfis nas redes sociais onde acumula mais de 1,4 milhão de seguidores
Prisão em sessão anterior
Na mesma sessão em que Adélia não compareceu, o empresário Daniel Pardim Tavares Lima foi preso por falso testemunho. Ele declarou não conhecer Adélia, apesar de ambos serem sócios na Payflow Daniel, por meio da empresa Peach Blossom River Technology.
A Payflow, que atua no setor de pagamentos digitais, é suspeita de intermediar operações financeiras ilegais para sites de apostas e está sob investigação da Polícia Civil do Distrito Federal.
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