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POLÍTICA MONETÁRIA

Copom prevê juros altos por mais tempo e inflação acima da meta

Ata de reunião detalha cenário com pressão inflacionária persistente, mercado aquecido e incertezas externas. Veja a íntegra.

Congresso em Foco

13/5/2025 9:33

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A ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), divulgada nesta terça-feira (13), confirma que a elevação da taxa Selic para 14,75% ao ano, decidida na semana passada, responde a um cenário inflacionário considerado persistente e disseminado. Segundo o Banco Central, o contexto atual requer manutenção da política monetária em nível contracionista por um período prolongado para assegurar a convergência da inflação à meta.

O documento aponta como principais fatores de pressão:

  • Demanda interna aquecida, sustentada por emprego e renda elevados;
  • Inflação de serviços persistente, menos sensível a juros;
  • Expectativas de inflação desancoradas para 2025 e 2026;
  • Câmbio pressionado e incertezas fiscais e geopolíticas.

Taxa de juros estipulada pelo Copom, do Banco Central, está no maior patamar dos últimos 20 anos

Taxa de juros estipulada pelo Copom, do Banco Central, está no maior patamar dos últimos 20 anosRaphael Ribeiro/Banco Central

Inflação acima da meta

As projeções de inflação atualizadas pelo Copom para os próximos dois anos reforçam a gravidade do cenário. No cenário de referência, que considera taxa de câmbio partindo de R$ 5,70/US$ e juros projetados pela pesquisa Focus, o IPCA deve fechar:

IPCA (cheia)

4,8%

3,6%

IPCA - Livres

5,3%

3,4%

IPCA - Administrados

3,5%

4,0%

Além disso, o Focus mostra expectativas de inflação de 5,5% (2025) e 4,5% (2026) ambas acima do teto da meta (4,5%), o que indica perda de confiança do mercado no controle inflacionário no médio prazo.

"Ambientes com expectativas desancoradas aumentam o custo de desinflação", alerta o Copom, ao justificar a necessidade de juros elevados por mais tempo.

Política monetária já impacta a economia

Segundo o Copom, a política de aperto monetário iniciada em setembro do ano passado com seis elevações seguidas da Selic, totalizando alta de 4,75 pontos percentuais já começa a mostrar seus efeitos, ainda que moderados. O Banco Central vê sinais de moderação no crédito, no consumo e nas contratações, e avalia que esses efeitos devem se intensificar nos próximos trimestres, devido às defasagens naturais da política monetária.

"A política monetária significativamente contracionista já tem contribuído e seguirá contribuindo para a moderação do crescimento", diz o documento.

Ambiente global e incertezas internas agravam o quadro

O Copom também destacou o ambiente externo adverso, em especial a política tarifária dos Estados Unidos, que impôs novos riscos à economia global, dificultando previsões sobre crescimento e inflação. A combinação entre inflação elevada e desaceleração econômica nos EUA amplia a volatilidade dos ativos e impõe desafios adicionais à condução da política monetária brasileira.

No campo interno, o Comitê ressaltou que a condução da política fiscal e as incertezas sobre a dívida pública continuam pesando sobre as expectativas e o câmbio. Uma deterioração fiscal ou medidas que elevem o risco percebido pelos agentes podem exigir juros neutros mais altos, comprometendo a eficácia da política monetária.

Sem sinal claro sobre os próximos passos

A ata não trouxe indicações definitivas sobre os próximos movimentos do Copom. O Comitê reconhece que o ciclo de ajuste está avançado e seus efeitos ainda não foram plenamente sentidos, o que exige "cautela adicional" e flexibilidade nas próximas decisões.

A próxima reunião do Copom está marcada para os dias 17 e 18 de junho. O mercado se divide entre expectativa de manutenção da Selic em 14,75% e uma possível nova alta de 0,25 ponto percentual.

"A calibragem do aperto monetário apropriado seguirá guiada pela convergência da inflação à meta, dependendo da dinâmica dos preços, expectativas, hiato do produto e balanço de riscos", conclui o Comitê. 

Veja a íntegra da ata do Copom

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