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INFLUENCIADOR DIGITAL
Congresso em Foco
14/5/2025 | Atualizado às 15:16
O influenciador digital Rico Melquiades negou, nesta quarta-feira (14), envolvimento com atividades ilegais de apostas. Em depoimento à CPI das Bets, no Senado, o vencedor do reality A Fazenda, da Record, afirmou que sua relação com as empresas se restringiu a campanhas publicitárias.
"Minha relação foi só como influenciador. Fiz campanhas publicitárias contratadas, como qualquer outra publi. E tudo foi documentado de forma legal, dentro do que era permitido na época", declarou. "Nunca tive envolvimento direto com as empresas, nunca participei de nada ilegal, nem fui além da minha função de divulgar, como influenciador digital", acrescentou.
Assista à fala inicial de Rico na CPI das Bets:
No início de sua fala, Rico afirmou que responderia a todos os questionamentos dos senadores, exceto aqueles relacionados ao processo que tramita na 17ª Vara Criminal da Justiça de Alagoas, derivado da Operação Game Over 2, da Polícia Civil do estado. Segundo ele, toda a investigação corre sob segredo de Justiça. "Isso não tem nada a ver com falta de vontade de colaborar ou com a intenção de esconder informações desta comissão. É uma questão legal", alegou. "Responderei tudo que não esteja sendo tratado no processo judicial que tramita em segredo de Justiça", reforçou.
Ele conseguiu no Supremo Tribunal Federal uma liminar para não responder a perguntas que possam incriminá-lo.
Rico é um dos investigados na Operação Game Over 2, que apura o envolvimento de influenciadores na promoção irregular de jogos de azar online. No início do ano, a Justiça alagoana autorizou o bloqueio de mais de R$ 15 milhões em bens de 15 pessoas, incluindo influenciadores digitais, por envolvimento em atividades financeiras relacionadas a jogos de azar ilegais.
A operação investigava a promoção de plataformas de apostas online não autorizadas no Brasil. Rico Melquiades e outros dois influenciadores alagoanos foram alvos de mandados de busca e apreensão. Também foram apreendidos veículos de luxo e dinheiro em espécie. A investigação revelou que as apostas divulgadas pelos influenciadores eram, na verdade, realizadas em contas de demonstração, com o objetivo de induzir os seguidores ao erro.
Nessa terça-feira (13), a CPI ouviu a influenciadora digital Virgínia Fonseca, que, durante quatro horas de depoimento, negou ter recebido comissão em troca do prejuízo de apostadores.
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