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VATICANO
Congresso em Foco
18/5/2025 13:30
O papa Leão XIV celebrou neste domingo (18), na Praça de São Pedro, a missa que marca o início oficial de seu pontificado. Diante de 200 mil fiéis e autoridades de diversos países, incluindo o vice-presidente Geraldo Alckmin, o novo líder da Igreja Católica fez um apelo pela paz e pela superação de divisões em um mundo que, segundo ele, ainda enfrenta "ódio, violência e preconceito".
Leão XIV iniciou seu discurso com uma menção direta à sua eleição. "Eu fui escolhido sem nenhum mérito da minha parte, e agora, com medo e tremendo, eu venho a vocês como um irmão", afirmou, ao relatar a condução do conclave que o escolheu como sucessor de Francisco.
Durante a homilia, o papa defendeu o papel da Igreja como serva da fé e promotora da unidade entre os povos. Ele rejeitou o uso da fé como instrumento de poder e afirmou que o seu papado deve refletir o amor de Cristo por meio do serviço.
Ao tratar dos desafios atuais, Leão XIV foi enfático em denunciar estruturas de exclusão. "Em nossos temos, nós ainda vemos muita discordância, feridas demais causadas pelo ódio, violência, preconceitos, pelo medo da diferença e por um paradigma econômico que explora os recursos da Terra e marginaliza os mais pobres", declarou, manifestando por uma igreja unida que sirva de "fermento para um mundo reconciliado".
Após a missa, ele manifestou ter sentido a "forte presença espiritual" de seu antecessor Francisco I, e manifestou sua preocupação em relação aos conflitos ativos pelo mundo. "Em Gaza, as crianças sobreviventes, famílias e os idosos estão reduzidos à fome. Em Myanmar, novas hostilidades encurtam jovens vidas. Finalmente, a Ucrânia quebrada pela guerra aguarda as negociações por uma paz justa e duradoura", disse.
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