Entrar
Cadastro
Entrar
{ "datacode": "BANNER", "exhibitionresource": "NOTICIA_LEITURA", "assettype": "NO", "articlekey": 109146, "context": "{\"positioncode\":\"Leitura_Noticias_cima\",\"assettype\":\"NO\",\"articlekey\":109146}" }
Receba notícias do Congresso em Foco:
SUCESSÃO PRESIDENCIAL
Congresso em Foco
5/6/2025 | Atualizado às 8:23
Mais de 60% dos brasileiros não querem nem o presidente Lula (PT) nem o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) como candidatos à Presidência da República em 2026. É o que mostra pesquisa da Quaest, encomendada pela Genial Investimentos e divulgada nesta quinta-feira (5).
Segundo o levantamento, 66% dos entrevistados acreditam que Lula não deve tentar a reeleição, um aumento de 13 pontos percentuais em relação a julho de 2024, quando o índice era de 53%. Hoje, só 32% defendem que o petista busque um novo mandato, número que vem caindo desde o ano passado.
O cenário de Bolsonaro é semelhante: 65% acham que ele deveria abrir mão da candidatura. Apenas 26% ainda apoiam a participação do ex-presidente, mesmo com sua atual condição de inelegível.
Quando perguntados sobre o que mais temem, 45% disseram ter mais medo de um retorno de Bolsonaro à Presidência; já 40% temem a continuidade de Lula no cargo. Outros 7% disseram temer ambos os cenários.
Para o diretor da Quaest, o recado é claro. "Pela primeira vez a rejeição ao governo está se transformando em rejeição eleitoral a Lula, alavancando as candidaturas dos potenciais herdeiros de Bolsonaro. Todos aparecem crescendo ou já empatados na margem com Lula", afirma.
Inelegível
Bolsonaro está inelegível por oito anos desde junho de 2023. A decisão, cuja contagem começa nas eleições de 2022, foi tomada pelo plenário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Por cinco votos a dois, os ministros reconheceram que o ex-presidente praticou abuso de poder político e usou indevidamente os meios de comunicação durante reunião realizada no Palácio da Alvorada com embaixadores estrangeiros no dia 18 de julho de 2022. Com isso, Bolsonaro só poderá se candidatar a cargo eletivo em 2030. Ele também é réu em processo por tentativa de golpe de Estado e deverá ser julgado ainda este ano.
Michelle, a preferida dos bolsonaristas
A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro lidera com folga a preferência dos eleitores bolsonaristas como eventual substituta do marido na disputa presidencial. Para 44% desse eleitorado, Michelle deveria ser a candidata de Bolsonaro em 2026.
Em segundo lugar vem o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), com 17%. Depois aparecem Eduardo Bolsonaro (10%), Pablo Marçal (6%), Ratinho Jr. e Eduardo Leite (ambos com 5%), Ronaldo Caiado (4%) e Romeu Zema (1%). Não sabe ou não respondeu, 5%; outros, 2%.
Já entre eleitores de direita que não se identificam como bolsonaristas, Tarcísio lidera com 32%, seguido por Michelle Bolsonaro (24%) e Ratinho Jr. (9%).
O levantamento da Quaest foi realizado presencialmente entre os dias 29 de maio e 1º de junho de 2025, com 2.004 brasileiros com 16 anos ou mais. A margem de confiança da pesquisa é de 95%.
Na avaliação de Felipe Nunes, há uma rejeição consolidada dos dois polos, o que ele chama de "calcificação". "Só de ser o anti-Lula o candidato já tem potencial de 40%. Assim como o candidato anti-Bolsonaro tende a ter potencial de 45%. O medo de que o outro lado vença, força uma escolha pela rejeição", explica.
LEIA MAIS
EX-PRESIDENTE DA ARGENTINA
Lula visita Cristina Kirchner, em prisão domiciliar na Argentina
CRISE ENTRE PODERES
Constitucionalistas apontam validade da derrubada do IOF por Congresso
LIBERDADE RELIGIOSA
Projeto na Câmara busca regulamentar gravação de cultos religiosos
JORNADA DE TRABALHO
Deputados do PT propõem jornada semanal de 36h sem corte de salário
{ "datacode": "BANNER_VAST", "exhibitionresource": "NOTICIA_LEITURA", "context": "{\"positioncode\":\"VAST_Leitura_Noticias\"}" }