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TENTATIVA DE GOLPE

Heleno evita perguntas de Moraes e só responde à própria defesa

Ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional, general preferiu não responder às perguntas do relator do processo da trama golpista no STF.

Congresso em Foco

10/6/2025 | Atualizado às 12:27

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Augusto Heleno e o seu advogado, Matheus Milanez Atrás, o ex-presidente Jair Bolsonaro.

Augusto Heleno e o seu advogado, Matheus Milanez Atrás, o ex-presidente Jair Bolsonaro.Gabriela Biló/Folhapress

O general Augusto Heleno, ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), optou por ficar em silêncio parcial no interrogatório em andamento no Supremo Tribunal Federal (STF) a respeito da tentativa de golpe de Estado para impedir a posse do presidente Lula. 

A decisão foi anunciada pelo advogado do general, Matheus Milanez, logo no início da sessão, que comunicou ao relator do processo, ministro Alexandre de Moraes, de que o réu só responderia a perguntas feits pela defesa. Com isso, Heleno respondeu apenas a perguntas protocolares de Moraes. 

Assista ao interrogatório:

Perguntas não respondidas

Apesar de reconhecer o direito ao silêncio, o ministro afirmou que faria questionamentos a Augusto Heleno no âmbito do inquérito. Um dos temas seria a participação do general em uma live com Jair Bolsonaro, realizada em julho de 2022, na qual foram levantadas suspeitas sobre a segurança das urnas eletrônicas e a transparência na contagem dos votos.

Moraes também pretendia questionar o general sobre o possível uso da Abin, vinculada ao GSI, para produzir informações falsas e disseminar o discurso de ilegitimidade das eleições e das urnas eletrônicas.

Outro ponto diz respeito a uma agenda apreendida na casa de Heleno, com anotações que reforçariam a necessidade de manter a narrativa de "fraudes pré-programadas" nas urnas, apresentadas como suposto mecanismo de manipulação dos resultados.

O ministro apontou indícios de uma tentativa de coação à Polícia Federal para que não cumprisse ordens, com base em um entendimento que seria formulado pela Advocacia-Geral da União (AGU), registrado em manuscrito atribuído a Heleno.

Moraes destacou ainda a instrumentalização da Abin e citou a participação do general em uma reunião ministerial em julho de 2022, quando teria sido interrompido por Bolsonaro ao tentar falar sobre ações da Abin, sob o argumento de que a informação poderia "vazar".

O general também seria questionado sobre a suposta criação de um gabinete institucional após a tentativa de golpe, destinado a gerenciar a crise e prestar assessoramento a Bolsonaro. Segundo a investigação, Heleno chefiaria essa estrutura, conforme documento apreendido.

Por fim, Moraes indicou que Heleno seria confrontado com as declarações do tenente-coronel Mauro Cid em sua delação premiada, além de sua possível participação nos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023.

Acusação

A estratégia reflete uma postura defensiva diante das graves acusações feitas pela Procuradoria-Geral da República (PGR). O ex-ministro é acusado de ser um dos principais mentores da trama golpista, integrando o chamado "núcleo 1" da denúncia, composto por oito pessoas consideradas peças-chave na suposta conspiração. Segundo a acusação, ele teria participado de reuniões no Palácio da Alvorada nas quais foram discutidas medidas para impedir a posse de Lula. Em uma dessas ocasiões, Heleno teria sugerido montar um sistema de vigilância, mas alertado sobre os riscos de vazamento: "O problema todo disso é se vazar".

A sessão foi marcada por momentos de ironia entre o ministro Moraes e o advogado de defesa. Ao anunciar o silêncio parcial de Heleno, Milanez brincou que havia tomado um brunch reforçado, ao que Moraes retrucou ironicamente que ainda estava longe da hora do almoço. No dia anterior, o ministro já havia negado um pedido para adiar a sessão de terça-feira para as 10h; o advogado alegava que precisava de mais tempo para jantar e tomar café da manhã.

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