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Apostas Irregulares

Maioria dos apostadores ainda recorre a sites ilegais, diz pesquisa

Estudo revela desconhecimento das regras por usuários e perdas bilionárias com mercado clandestino.

Congresso em Foco

13/6/2025 14:27

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Seis em cada dez apostadores no Brasil utilizaram plataformas ilegais neste ano, apesar da regulamentação em vigor desde janeiro. É o que mostra pesquisa do Instituto Locomotiva, divulgada nesta quinta-feira (12).

A legislação, em vigor desde 1º de janeiro de 2025, determina que apenas operadores licenciados podem atuar legalmente no país. Eles estão sujeitos a tributos, normas de funcionamento e mecanismos de proteção ao usuário.

Interfaces chamativas e promessas de lucro fácil atraem usuários, mesmo sem garantia de segurança.

Interfaces chamativas e promessas de lucro fácil atraem usuários, mesmo sem garantia de segurança.Joedson Alves/Agência Brasil

Segundo o levantamento, 61% dos entrevistados admitiram ter feito apostas em sites não regulamentados, muitas vezes sem ter clareza dos riscos. A pesquisa foi feita entre abril e maio com 2 mil adultos que apostam online.

Entre os principais achados:

  • 78% acham difícil distinguir sites legais dos ilegais;
  • 72% dizem que não conseguem verificar sempre a regularidade das plataformas;
  • 46% já depositaram dinheiro em sites identificados depois como falsos.

O Instituto Locomotiva destaca que pessoas de menor renda e escolaridade são as mais afetadas. O desconhecimento das regras facilita o uso de plataformas irregulares, que empregam estratégias como nomes parecidos com marcas legais, mudança constante de domínio e publicidade com influenciadores digitais.

O levantamento mostra ainda que 87% dos apostadores apoiam uma atuação mais firme do poder público. "Trata-se de um chamado urgente por uma ação coordenada para proteger o cidadão e garantir a sustentabilidade do setor", aponta o instituto.

Perdas fiscais podem chegar a R$ 10,8 bilhões

A pesquisa serviu de base para o estudo Fora do Radar, produzido pela LCA Consultores com apoio do Instituto Brasileiro de Jogo Responsável (IBJR). O documento estima que entre 41% e 51% do mercado de apostas online no Brasil funciona na ilegalidade, gerando perdas fiscais entre R$ 1,8 bilhão e R$ 2,7 bilhões em apenas três meses. Em um ano, o prejuízo pode alcançar R$ 10,8 bilhões.

Para Fernando Vieira, presidente do IBJR, os dados são alarmantes. Ele critica o aumento recente de tributos para as casas licenciadas. "Isso gera insegurança jurídica. Todos perdem: os operadores, o apostador e o próprio governo, que deixa de arrecadar", afirmou.

Eric Brasil, diretor da LCA, defende um combate articulado ao mercado ilegal. "Reduzir a ilegalidade protege o apostador, combate o crime e eleva a arrecadação algo vital diante da crise fiscal", afirmou.

Como identificar sites seguros

Segundo o Ministério da Fazenda, os sites autorizados devem:

  • Utilizar o domínio ".bet.br";
  • Exigir reconhecimento facial e envio de documentos no cadastro;
  • Oferecer limites de perdas e tempo de jogo;
  • Permitir apenas transações via Pix ou débito;
  • Disponibilizar ferramentas de autoexclusão.

A lista de sites autorizados pode ser consultada na página oficial da Secretaria de Prêmios e Apostas, vinculada ao Ministério da Fazenda.

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