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Eleições 2022

Após ataques mútuos, Marília Arraes ganha apoio do PSB em Pernambuco

Apesar do PT apoiar a candidatura de Danilo Cabral, ela acabou canalizando os votos dos apoiadores de Lula no estado.

Congresso em Foco

7/10/2022 | Atualizado às 17:51

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O prefeito do Recife, João Campos (PSB), é primo de Marília Arraes (Solidariedade). Palanque em defesa de Lula pode reunir novamente a família. Foto: Reprodução

O prefeito do Recife, João Campos (PSB), é primo de Marília Arraes (Solidariedade). Palanque em defesa de Lula pode reunir novamente a família. Foto: Reprodução
A candidata do Solidariedade ao governo de Pernambuco, a deputada federal Marília Arraes, ganhou o apoio do PSB na disputa pelo segundo turno. Ex-filiada ao partido, a candidata pode reunir em seu palanque nessa fase da disputa nomes como o governador Paulo Câmara, o prefeito do Recife, João Campos, seu primo, além de outras lideranças do partido, como o candidato derrotado no primeiro turno ao governo Danilo Cabral, todos eles do PSB. Marília Arraes disputa o segundo turno com a candidata do PSDB, Raquel Lyra, que já recebeu o apoio de quatro ex-governadores do estado. O PSB se posicionou, por nota, nesta sexta-feira (7). Além de defender o legado do partido, que governa o estado de Pernambuco por quase 16 anos, a legenda justificou a aliança com Marília em virtude da candidatura nacional do ex-presidente Lula (PT): "Em Pernambuco, defendemos e indicamos, no segundo turno das eleições para o governo do estado, a candidatura que for apoiada pelo presidente Lula e que simbolize esses valores". O PSB não cita explicitamente o nome candidata na nota, mas a executiva estadual do PT em Pernambuco deliberou na última quinta-feira (6) o apoio público do partido ao projeto de Marília Arraes. Ou seja, o apoio é automático. Marília foi filiada ao PT até março deste ano, quando impossibilitada de disputar o governo pelo partido optou pelo Solidariedade. Apesar do PT apoiar a candidatura de Danilo Cabral (PSB), ela acabou canalizando os votos dos apoiadores de Lula no estado e seguiu para o segundo turno. No ano de 2020, quando estava no PT, Marília chegou ir ao segundo turno com o primo João Campos (PSB) na disputa pela Prefeitura do Recife. A campanha foi marcada por ataques mútuos, tendo João Campo apelado pelo sentimento anti-petista para conquistar a eleição. Na disputa desse ano ao governo, Marília centrou ataque contra a gestão de Paulo Câmara (PSB) no governo do estado. O medo de uma eventual derrota de Lula para Bolsonaro é tão grande que foi capaz de unir Marília e o PSB na sucessão estadual em Pernambuco. Socialistas dizem em reserva que, apesar do apoio, não haverá grandes esforços para pedir votos para a candidata do Solidariedade. O que foi levado em consideração foi garantir votos para Lula no segundo turno.

Divisão do clã

[caption id="attachment_553386" align="alignright" width="433"] Arraes e seu clã: Maria Arraes, irmã de Marília, foi eleita deputada federal. Pedro Campos, primo da candidata, também conquistou vaga na Câmara nesta eleição. Foto: Reprodução[/caption] Marília Arraes é prima do ex-governador Eduardo Campos (PSB), que morreu em um acidente aéreo no ano de 2014, quando estava em campanha para Presidência da República. Tanto Marília como Eduardo são netos do ex-governador Miguel Arraes. Ela já havia rompido com o primo pelo partido não apoiar seu projeto de uma candidatura para Câmara dos Deputados. Marília então saiu do PSB e entrou no PT, onde conquistou um seu primeiro mandato na Câmara em 2018. O nível de desgaste foi tão grande entre Marília e o PSB que os socialistas "homenagearam" uma cadela no comitê do partido com o nome da deputada em 2014. O ataque misógino é até hoje lembrado na imprensa de Pernambuco. Marília então rompeu com a viúva de Eduardo Campos, Renata Campos, e com o filho do primo, o prefeito João Campos. Não se sabe se a aliança do PT e do PSB em torno de seu nome pode ressignificar uma aliança familiar marcada no passado por intimidade. Marília chegou a afirmar que colocou João Campos nos braços.
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