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Economia

"Emprego não é de direita nem de esquerda", defende Silvio Costa Filho

Em evento, o ministro criticou o tarifaço de 50% imposto pelos EUA e destacou que o país está se adaptando e buscando novos mercados.

Congresso em Foco

11/8/2025 8:03

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O ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, avaliou como "contraproducente" a combinação de agendas políticas e econômicas nas interações entre os Estados Unidos e o Brasil. Durante um evento realizado no Recife, ele afirmou que a maneira como os Estados Unidos aplicam o tarifaço resultará em consequências negativas para o emprego, mas que o Brasil já está se organizando para minimizar esses impactos, explorando novos mercados e destinos para seus produtos.

Costa Filho participou, no último sábado (9), do seminário Esfera Infra, onde dividiu a mesa com os ministros das Cidades, Jader Filho, e da Controladoria-Geral da União (CGU), Vinícius de Carvalho.

"Infelizmente, a decisão [dos EUA] foi misturada com a agenda de anistia, de interesse daqueles setores bolsonaristas mais radicais. Defender isso é contraproducente com o Brasil porque emprego não é de direita nem de esquerda. Emprego é do povo brasileiro. Estamos prejudicando milhares de empresas por conta dessa taxação", declarou o ministro de Portos e Aeroportos.

O ministro Silvio Costa Filho criticou as tarifas impostas pelos EUA e afirmou que o Brasil busca novos mercados para mitigar os efeitos do tarifaço.

O ministro Silvio Costa Filho criticou as tarifas impostas pelos EUA e afirmou que o Brasil busca novos mercados para mitigar os efeitos do tarifaço. Rafael Vieira/AGIF/Folhapress

Mercados alternativos

Segundo o ministro, em menos de oito meses de governo Donald Trump, os EUA estão sendo "levados à recessão, aumento do desemprego e aumento da inflação, prejudicando a economia mundial". Contudo, ele observou que a taxação imposta pelos Estados Unidos sobre produtos brasileiros acabou por fortalecer a estratégia do Brasil de buscar mercados alternativos.

"Em pouco menos de dois anos e meio, o governo Lula abriu mais de 390 novos mercados. Eu vejo essa decisão dos EUA como um momento de reflexão. Não gostaríamos que tivesse ocorrido, mas já que aconteceu, o próprio setor produtivo irá acelerar o que já estava em andamento ao abrir novos mercados com a Ásia, Europa e outros países", afirmou.

O ministro das Cidades, Jader Filho, expressou a expectativa de que surjam questionamentos internos no cenário norte-americano, visando a revisão das políticas externas adotadas por aquele país. "Tenho a impressão de que as grandes cabeças dos Estados Unidos pressionarão para que essa bola baixe, e que acabe essa loucura que está estabelecida na política internacional norte-americana", comentou.

Vinícius de Carvalho, também presente no evento, destacou que o governo Trump suspendeu algumas legislações americanas que previam punições a empresas dos EUA que corrompessem servidores públicos de outros países. Segundo ele, o Brasil, desde o fim da ditadura militar, tem avançado na construção de instituições voltadas à cooperação internacional e à governança multilateral de agendas. "Isso ocorreu em diversas áreas, incluindo o combate e enfrentamento à corrupção, que se baseia em três pilares: transparência, supervisão e sanção. Tudo isso em um contexto de criação de capacidades estatais e na participação da sociedade civil", concluiu.

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