Entrar
Cadastro
Entrar
Publicidade
Publicidade
Receba notícias do Congresso em Foco:
ELEIÇÕES 2026
Congresso em Foco
17/8/2025 17:16
O vereador do Rio de Janeiro Carlos Bolsonaro (PL), filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), publicou neste domingo (17) duras críticas a governadores de direita que, segundo ele, buscam se projetar como sucessores do bolsonarismo. Em texto divulgado na rede social X (antigo Twitter), Carlos afirmou que esses líderes se comportam "como ratos", são "oportunistas" e tentam herdar o espólio político de seu pai de forma "patética".
A postagem foi endossada pelo deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que compartilhou o conteúdo, e também recebeu apoio de aliados como o ex-secretário de Comunicação da Presidência Fábio Wajngarten.
Veja a publicação:
Ataques aos governadores
Sem citar nomes, Carlos criticou o silêncio de governadores em relação a bandeiras caras ao bolsonarismo, como a anistia dos condenados pelos atos de 8 de janeiro. Ele também mencionou a prisão do ex-deputado Daniel Silveira e a morte de Cleriston Pereira da Cunha, conhecido como Clezão, preso pelos atos golpistas e falecido em 2023.
"Estão preocupados apenas com seus projetos pessoais e com o que o mercado manda. Isso é desumano, sujo, oportunista e canalha. () Querem apenas herdar o espólio de Bolsonaro, se encostando nele de forma vergonhosa e patética", escreveu.
Carlos disse ainda que, enquanto Jair Bolsonaro está "preso, doente e sendo lentamente assassinado a cada dia que passa", os governadores "se calam" diante da situação. Para ele, esses políticos não entregam liderança real e "não são diferentes dos petistas que dizem combater".
Contexto eleitoral
As declarações acontecem um dia após o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), lançar sua pré-candidatura à Presidência da República. Em abril, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União), também se colocou como pré-candidato ao Planalto em 2026.
Além de Zema e Caiado, outros nomes da direita são cotados para disputar a sucessão presidencial, como o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), e o governador do Paraná, Ratinho Júnior (PSD). Tarcísio é visto como favorito em parte do bolsonarismo, mas nega ter planos de concorrer e insiste na candidatura de Jair Bolsonaro, que, no entanto, está inelegível até 2030 e cumpre prisão domiciliar.
Ao lançar sua pré-campanha, Zema afirmou que pode compor alianças com outros partidos caso Bolsonaro peça, e elogiou Tarcísio, sinalizando abertura para entendimentos.
Repercussões internas
As críticas de Carlos Bolsonaro reforçam a tensão dentro da direita sobre a sucessão de Jair Bolsonaro. Embora o ex-presidente mantenha forte influência sobre sua base, ele não indicou um nome para substituí-lo.
O silêncio tem alimentado disputas entre governadores e provocado atritos com setores mais radicais, que exigem postura mais firme na defesa do ex-presidente e de seus aliados investigados.
Os ataques de Carlos e o endosso de Eduardo sinalizam resistência da família Bolsonaro a uma transição de liderança no campo da direita, em especial diante da movimentação de governadores que buscam ocupar o espaço deixado pela inelegibilidade do ex-presidente.
{ "datacode": "NOTICIAS_LEIA_MAIS", "exhibitionresource": "NOTICIA_LEITURA", "articlekey": 111075, "context": "{\"articlekey\":111075}" }
PRÊMIO CONGRESSO EM FOCO
Veja quem integra o júri do maior prêmio da política brasileira