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Congresso em Foco
26/8/2025 | Atualizado às 18:37
O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) acusou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) de tentar construir "uma narrativa que permita o seu extermínio". A declaração foi feita nesta terça-feira (26), em publicação nas redes sociais, em resposta a críticas feitas por Lula durante evento no Palácio do Planalto.
Horas antes, o presidente havia afirmado que Eduardo "já deveria ter sido expulso da Câmara", classificando a atuação do parlamentar nos Estados Unidos, onde pede sanções contra autoridades brasileiras, como "uma das maiores traições que uma pátria sofre de filhos seus". O deputado está no exterior desde março, quando se licenciou do mandato por 122 dias.
Em sua reação, Eduardo afirmou que a acusação de traição é usada por regimes autoritários para legitimar a perseguição a opositores. "O que Lula está tentando fazer é construir uma narrativa que permita o meu extermínio. Não é coincidência que, um dia antes, um aloprado do partido dele estivesse defendendo o fuzilamento de 'traidores", escreveu.
O parlamentar acrescentou que o governo busca, segundo ele, normalizar a eliminação de adversários políticos. "Toda a construção narrativa do atual regime visa normalizar o extermínio de opositores políticos. O próximo passo de uma tirania, quando denunciada internacionalmente, é promover a política de extermínio público dos dissidentes", declarou.
Eduardo ainda mencionou casos recentes envolvendo condenações de apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro. "Você pode achar exagero - eu sei que parece. Mas, há dez anos, também pareceria exagerado supor que senhorinhas de 70 anos seriam condenadas a 17 anos de prisão por 'golpe de Estado", completou.
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