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Economia brasileira
Congresso em Foco
1/9/2025 18:17
As expectativas do mercado financeiro para os principais indicadores da economia brasileira voltaram a recuar. Segundo o Boletim Focus desta segunda-feira (1), a inflação oficial do país caiu de 4,86% para 4,85%, sendo a décima quarta redução seguida na estimativa. A pesquisa é divulgada semanalmente pelo Banco Central (BC) e compila previsões de mais de cem instituições financeiras.
Para o ano de 2026, a projeção inflacionária também sofreu decréscimo, de 4,33%, para 4,31%. Para os anos de 2027 e 2028, as estimativas apontam para taxas de 3,94% e 3,8%, respectivamente.
A projeção para 2025 permanece acima do teto da meta de inflação estabelecida pelo BC. Definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), a meta central é de 3%, com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos, o que implica intervalo entre 1,5% e 4,5%. Em julho, a inflação oficial, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), registrou índice de 0,26%, influenciada, sobretudo, pelo aumento nos custos da energia elétrica.
Taxa Selic
No acumulado dos últimos 12 meses, o IPCA atingiu 5,23%, superando o teto da meta estabelecida, que é de 4,5%. Para atingir a meta de inflação, o Banco Central utiliza a taxa básica de juros, a Selic, como principal instrumento, atualmente fixada em 15% ao ano pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do BC.
Em comunicado oficial, o Copom mencionou que a política comercial dos Estados Unidos tem gerado incertezas em relação aos preços. A autoridade monetária sinalizou que, por ora, pretende manter a taxa básica de juros inalterada, mas não descartou a possibilidade de retomar o ciclo de elevação da Selic, caso se mostre necessário.
As projeções dos analistas indicam que a taxa básica de juros deverá encerrar o ano de 2025 em 15% ao ano. Para o final de 2026, a expectativa é de que a Selic recue para 12,5% ao ano. Para 2027 e 2028, a previsão é de novas reduções, atingindo 10,5% ao ano e 10% ao ano, respectivamente.
PIB
As estimativas das instituições financeiras para o crescimento da economia brasileira em 2024 foram revisadas de 2,18% para 2,19% na presente edição do Boletim Focus. Para 2026, a projeção para o Produto Interno Bruto (PIB) ficou em 1,87%.
Para 2027 e 2028, o mercado financeiro estima um crescimento do PIB de 1,89% e 2%. Impulsionada pelo setor agropecuário no primeiro trimestre, a economia brasileira registrou crescimento de 1,4%. Em 2024, o PIB apresentou um aumento de 3,4%, representando o quarto ano consecutivo de crescimento e a maior expansão desde 2021, quando o PIB alcançou 4,8%.
Dólar
A previsão para a cotação do dólar é de R$ 5,56 para o final deste ano. Estima-se que, ao final de 2026, a moeda norte-americana se situe em R$ 5,62.
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