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Comércio Exterior
Congresso em Foco
11/10/2025 13:00
No segundo mês após a implementação das tarifas impostas pelo governo de Donald Trump, as exportações brasileiras destinadas aos Estados Unidos apresentaram uma retração de 20,3%, em comparação com o mês de setembro do ano anterior. Dados foram divulgados na segunda-feira (6) pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC).
Entretanto, a expansão das vendas para outros mercados globais assegurou um desempenho recorde nas exportações brasileiras. No mês anterior, o Brasil comercializou US$ 2,58 bilhões com o mercado estadunidense, em contraste com os US$ 3,23 bilhões registrados no mesmo período de 2024. Em contrapartida, as importações provenientes dos Estados Unidos experimentaram um aumento de 14,3%, passando de US$ 3,8 bilhões para US$ 4,35 bilhões na mesma base comparativa.
O aumento das importações, combinado com a diminuição das exportações, resultou em um saldo negativo de US$ 1,77 bilhão na balança comercial do Brasil com os EUA no mês anterior, representando o nono déficit comercial consecutivo com o país e o maior valor registrado em 2025. No acumulado deste ano, o Brasil exportou US$ 29,2 bilhões para os Estados Unidos, indicando uma queda de apenas 0,6% em relação aos nove primeiros meses do ano anterior. As importações totalizaram US$ 34,315 bilhões, um aumento de 11,8%, elevando o déficit comercial para US$ 5,1 bilhões em 2025. No mesmo período de 2024, o Brasil acumulava um déficit de US$ 1,3 bilhão.
O déficit comercial é desfavorável para o Brasil, mas favorável para os Estados Unidos. Antes do governo Trump impor a tarifa de 50% sobre vários produtos brasileiros, o Brasil registrava déficit com o mercado estadunidense.
Os outros mercados
A diminuição dessas exportações não impactou o resultado global da balança comercial, uma vez que as exportações para outros parceiros comerciais apresentaram crescimento, com destaque para a Ásia.
As exportações para Singapura aumentaram 133,1%, atingindo US$ 500 milhões em relação a setembro do ano anterior. Para a Índia, houve um aumento de 124,1% (US$ 400 milhões). Outros destaques incluem:
Para a América do Sul, as vendas brasileiras cresceram 29,3%, impulsionadas pela Argentina, país para o qual as exportações aumentaram 24,9% de setembro do ano passado a setembro deste ano. No mesmo período, as vendas para a União Europeia aumentaram 2%.
Em setembro, o Brasil exportou US$ 30,5 bilhões, valor recorde para o mês, com crescimento de 7,2% em relação a setembro do ao passado. O superávit da balança comercial, no entanto, encolheu 41,1%, ficando em US$ 2,99 bilhões, por causa da compra de uma plataforma de petróleo de US$ 2,4 bilhões de Singapura.
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