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OPERAÇÃO
Congresso em Foco
29/10/2025 9:55
O ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, rebateu nesta terça-feira (28) as críticas do governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), sobre a ausência de apoio federal à operação policial nos complexos do Alemão e da Penha, no Rio de Janeiro.
Em entrevista, Lewandowski afirmou que não recebeu qualquer pedido oficial do governo fluminense para atuação da União na ação, que já é considerada a mais letal da história do estado, com mais de 60 mortos, incluindo quatro policiais.
"Não recebi nenhum pedido do governador do Rio de Janeiro, enquanto ministro da Justiça e Segurança Pública, para esta operação. Nem ontem, nem hoje, absolutamente nada."
A declaração foi dada poucas horas depois de Castro afirmar que o governo federal havia negado ajuda e que o estado estaria "sozinho" no enfrentamento às facções criminosas que atuam na região.
Lewandowski contestou a versão, afirmando que todas as solicitações anteriores de transferência de líderes de facções para penitenciárias federais de segurança máxima foram atendidas.
"No começo desse ano, o governador Cláudio Castro esteve no Ministério da Justiça pedindo a transferência de líderes das facções criminosas para as penitenciárias federais de segurança máxima. Foi atendido, nenhum pedido foi negado."
O ministro ressaltou que a segurança pública é responsabilidade dos Estados, mas defendeu a coordenação entre as forças federais, estaduais e municipais para enfrentar o crime organizado, que classificou como um fenômeno "nacional e até global".
"O compartilhamento de inteligência, ações coordenadas, planejadas antecipadamente - é isso que nós estamos precisando", disse.
Lewandowski também citou a PEC da Segurança Pública, proposta pelo governo ao Congresso Nacional, que pretende reforçar os mecanismos de cooperação entre os entes federativos.
A operação nos complexos do Alemão e da Penha mobilizou cerca de 2,5 mil agentes das polícias Civil, Militar e Federal. Criminosos reagiram com barricadas, bombas, drones e armas de grosso calibre. A ação, ainda em andamento, ocorre após uma série de ataques a forças de segurança e ônibus no estado.
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