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Bate-boca
Congresso em Foco
6/11/2025 18:31
A sessão desta quinta-feira (6) da CPMI do INSS, que ouviu o ex-ministro da Previdência Onyx Lorenzoni, foi marcada por uma discussão acalorada entre parlamentares.
O embate começou quando Onyx, ex-ministro do governo Bolsonaro, criticou os dados apresentados pelo deputado Rogério Correia (PT-MG), afirmando que "gráficos sem números são coisa de marqueteiro" e insinuando que o material teria sido preparado pelo ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência, Sidônio Palmeira.
Correia reagiu, dizendo que poderia apresentar os números se o depoente quisesse. Onyx pediu para não ser interrompido, alegando que havia "ouvido com respeito" e que agora era sua vez de falar. Diante da troca de farpas, o presidente da comissão, senador Carlos Viana (Podemos-MG), tentou conter os ânimos, enquanto as vozes se sobrepunham - momento em que se ouviu um "cala a boca, Rogério", proferido pelo deputado José Medeiros (PL-MT).
O deputado Alencar Santana (PT-SP) interveio, questionando se o ex-ministro estava ali para responder aos questionamentos ou para dar opiniões pessoais.
A discussão continuou até que Viana reafirmou sua posição como presidente da comissão e disse que o depoente tinha o direito de responder como quisesse.
Após alguns minutos de tensão, o deputado Paulo Pimenta (PT-RS) saiu em defesa de Rogério Correia, dizendo que o colega tinha o direito de usar seu tempo de fala como preferisse.
Viana, por sua vez, rebateu, lembrando que integrantes do governo, como o ministro-chefe da Controladoria-Geral da União (CGU), Vinicius Marques de Carvalho, também tiveram tempo livre para se manifestar.
"Os senhores falam o que querem e ouvem o que não querem. Têm que ouvir o que não querem, porque ele tem o direito de responder."
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