Entrar
Cadastro
Entrar
Publicidade
Publicidade
Receba notícias do Congresso em Foco:
Convocação
Congresso em Foco
4/12/2025 14:10
Em sua última sessão do ano, a CPMI do INSS, que investiga irregularidades em descontos associativos, aprovou nesta quinta-feira (4) a convocação de Daniel Vorcaro, ex-presidente do Banco Master, e do governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo).
O relator, deputado Alfredo Gaspar (União Brasil-AL), autor de um dos pedidos de convocação de Vorcaro, afirma que o banco mantinha acordo de cooperação técnica com o INSS e está entre as instituições com maior número de reclamações de aposentados e pensionistas. A comissão também aprovou a quebra dos sigilos bancário e telefônico do ex-executivo.
Vorcaro foi preso em 17 de novembro durante a Operação Compliance Zero, sob suspeita de liderar uma fraude bilionária envolvendo créditos falsos vendidos ao BRB. Ele foi solto no dia 29 do mesmo mês pelo TRF-1, mediante medidas cautelares, incluindo o uso de tornozeleira eletrônica.
Além de Vorcaro, a CPMI convocou três dirigentes ligados ao Banco Master:
Ângelo Antônio Ribeiro da Silva, diretor;
Augusto Ferreira Lima, ex-CEO e sócio do Banco Master e atual controlador do Banco Pleno;
Luiz Antônio Bull, diretor responsável por Riscos, Compliance, Recursos Humanos, Operações e Tecnologia.
A comissão quer apurar o possível envolvimento da cúpula do banco em operações suspeitas de consignação nas folhas de pagamento de aposentados e pensionistas, que podem ter sido feitas sem autorização dos beneficiários.
A convocação do governador Romeu Zema foi aprovada devido à sua atuação anterior na Zema Financeira, empresa da família que oferece empréstimos consignados ao público do INSS. O pedido de quebra de seu sigilo financeiro, porém, foi rejeitado.
Em nota à CPMI, Zema afirmou que não integra a instituição desde 2018. "O período do pedido de RIF apresentado à Comissão abrange a gestão de diretores estatutários sem vínculo familiar com o peticionário. Não tenho esclarecimentos sobre as atividades da Zema Crédito, que podem e devem ser prestados pela diretoria da companhia", declarou.
Após mapear irregularidades em descontos associativos, a comissão volta agora a sua atenção para a atuação de bancos e fintechs que lideram as reclamações por abusos no setor.
{ "datacode": "NOTICIAS_LEIA_MAIS", "exhibitionresource": "NOTICIA_LEITURA", "articlekey": 114521, "viewed": [ "114521" ], "context": "{\"articlekey\":114521,\"originalarticlekey\":\"114521\"}" }
Infidelidade Parlamentar
Filha de Antônia Lúcia defende pai após acusações de traição