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Redes sociais devem excluir perfis de menores de 16 anos na Austrália

Empresas que não cumprirem a determinação poderão ser multadas em até AU$ 50 milhões.

Congresso em Foco

5/12/2025 16:21

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A Austrália passará a exigir, a partir de 10 de dezembro, que plataformas como Facebook, Instagram, TikTok, YouTube, X, Snapchat, Threads, Twitch, Reddit e Kick removam contas de usuários menores de 16 anos. Empresas que não cumprirem a determinação poderão ser multadas em até AU$ 50 milhões (cerca de R$ 175 milhões). O eSafety — Comissário Australiano de Segurança Eletrônica — solicitará às plataformas o envio mensal de dados sobre as exclusões durante os próximos seis meses.

O Google informou que desconectará automaticamente do YouTube todos os usuários australianos com menos de 16 anos na data de início da norma. A Meta começará a excluir contas consideradas suspeitas de pertencer a menores, oferecendo o sistema Yoti Age Verification para que usuários com 16 anos ou mais comprovem a idade por documento oficial ou selfie em vídeo.

Austrália veta redes sociais para menores de 16 anos.

Austrália veta redes sociais para menores de 16 anos.Freepik

Discussão no Judiciário

No Brasil, em junho, o STF decidiu, por maioria, pela inconstitucionalidade parcial do artigo 19 do Marco Civil da Internet, que condicionava a responsabilização civil das plataformas à existência de ordem judicial para remoção de conteúdo.

O julgamento ocorreu nos Recursos Extraordinários 1.037.396 (Tema 987) e 1.057.258 (Tema 533). O STF entendeu que a legislação atual não fornece instrumentos suficientes para lidar com conteúdos ilícitos e com impactos sobre direitos fundamentais. A Corte também apontou omissão legislativa parcial sobre a regulação do ambiente digital.

A tese fixada prevê, entre outros pontos:

  • responsabilização das plataformas, sem necessidade de ordem judicial, por conteúdos que se enquadrem em crimes graves previstos em dispositivos como os artigos 359-L, 359-M, 359-N e 359-P do Código Penal;
  • presunção de responsabilidade em casos de anúncios ou impulsionamentos pagos e uso de redes artificiais de distribuição;
  • necessidade de remoção imediata de conteúdos relacionados a crimes específicos, como terrorismo, induzimento ao suicídio, crimes contra crianças e adolescentes, discriminação e violência contra mulheres;
  • regras de autorregulação, relatórios de transparência e exigência de representante legal no país.

Os efeitos da decisão foram modulados para vigorar prospectivamente, e o STF encaminhou apelo ao Congresso para elaboração de legislação específica.

Debate legislativo

No Congresso, o principal texto relacionado ao tema continua sendo o PL 2.630/2020, conhecido como PL das Fake News, aprovado pelo Senado e pendente de votação na Câmara desde 2023. O projeto trata de obrigações de plataformas digitais, regras de transparência e responsabilidade na circulação de conteúdos.

Em setembro deste ano, o governo federal optou por enviar ao Congresso apenas um projeto voltado a regras econômicas para grandes plataformas, deixando de lado dispositivos sobre moderação de conteúdo, proteção de usuários e responsabilização imediata — pontos que enfrentavam resistência parlamentar. O governo havia anunciado em agosto que enviaria proposta mais ampla, mas recuou após avaliações internas e mudanças no cenário político.

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