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Eleições 2026
Congresso em Foco
5/12/2025 | Atualizado às 19:30
O anúncio da escolha do senador Flávio Bolsonaro (PL-SP) como representante do bolsonarismo na disputa pela Presidência da República em 2026 provocou reações tanto na direita quanto na esquerda. De um lado, aliados disseram respeitar a decisão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e declararam apoio imediato. Do outro, governistas afirmaram que a indicação fortalece a reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
A escolha foi divulgada nesta sexta-feira (5) pelo próprio parlamentar em suas redes sociais, após meses de disputa interna entre aliados do ex-presidente. "É com grande responsabilidade que confirmo a decisão da maior liderança política e moral do Brasil, Jair Messias Bolsonaro, de me conferir a missão de dar continuidade ao nosso projeto de nação", declarou o senador.
O presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto, afirmou em nota que a sigla seguirá a decisão de Jair Bolsonaro. "Se Bolsonaro falou, está falado."
O líder da legenda na Câmara, Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), também endossou a escolha, declarou apoio e cobrou posicionamento do centrão: "Ou vão abandonar o presidente @jairbolsonaro como abandonam até agora e não ajudaram a pressionar para votar a ANISTIA?!".
O deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) celebrou a indicação do irmão, dizendo tê-la recebido com "profunda admiração, alegria e um imenso orgulho". Segundo ele, "Flávio erguerá a bandeira dos ideais do nosso pai" e será "o rosto da esperança em meio ao medo; da liberdade em meio à opressão".
O deputado Gustavo Gayer (PL-GO) afirmou que recebeu com alegria a notícia: "Estamos juntos, Flávio! Conte com este soldado, aqui na terra do pequi. Brasil acima de tudo, Deus acima de todos!".
O deputado Zucco (PL-RS) destacou que a missão da oposição é "manter a frente unida e devolver o Brasil ao caminho da responsabilidade, da liberdade e da prosperidade".
Já o deputado Paulo Bilynskyj (PL-SP) escreveu: "Escolhido por nosso presidente, vamos eleger meu líder Flávio Bolsonaro e derrotar o sistema/PT".
"Estaremos juntos na construção de um projeto que represente os valores do povo brasileiro que ama nossa bandeira, sintetizados no respeito à família, na liberdade religiosa, no livre mercado e na liberdade de expressão", escreveu o senador Rogério Marinho (PL-RN).
O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), afirmou respeitar a escolha e considerá-la legítima, mas disse que mantém sua própria pré-candidatura à Presidência.
Governo confiante
Do lado governista, a indicação não causou incômodo. Afirmaram que a escolha garante a reeleição do presidente Lula e relembraram o episódio em que Flávio passou mal durante um debate para a prefeitura do Rio de Janeiro em 2016.
O ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Guilherme Boulos, declarou: "Lula derrotou Bolsonaro em 2022. Agora vamos derrotar o filho em 2026. Só não vai desmaiar no debate".
O deputado Rogério Correia (PT-MG) também citou o episódio e insinuou que algo semelhante pode ocorrer caso o senador enfrente Lula em um debate presidencial.
O líder do PT na Câmara, Lindbergh Farias (PT-RJ), considerou a indicação um "movimento previsível" da família Bolsonaro. "Sabem que é praticamente impossível derrotar Lula, mas querem manter o protagonismo da oposição para o futuro."
A deputada Duda Salabert (PDT-MG) criticou a escolha: "A família Bolsonaro tratando o Brasil como se fosse herança de cartório: agora é o pai lançando o filho para disputar a Presidência em 2026. O país precisa de futuro e não de dinastia miliciana."
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