Entrar
Cadastro
Entrar
Publicidade
Publicidade
Receba notícias do Congresso em Foco:
ELEIÇÕES
Congresso em Foco
8/12/2025 18:47
As executivas nacionais do União Brasil e do PP entraram em impasse a respeito da possibilidade de lançar o nome do senador Sergio Moro (União-PR) ao governo do Paraná em 2026. Apesar do Progressistas possuir aliança com o governador Ratinho Jr (PSD), os dois partidos atuam em modelo de federação, situação que exige a definição de um caminho em comum nas eleições.
Nesta segunda-feira (8), o diretório estadual do PP paranaense vetou, em decisão unânime, a adesão à campanha de Sergio Moro. A presidente da sigla no Estado, deputada estadual Maria Victória, informou a jornalistas que a preferência é por um nome próprio ou por uma aliança com Guto Silva, indicado à sucessão de Ratinho Jr. "Isso nós vamos decidir mais pra frente de forma conjunta e democrática", disse a jornalistas.
A ruptura foi endossada pelo presidente nacional do PP, senador Ciro Nogueira (PP-PI), que possui uma reunião marcada na terça (9) com Moro e com o presidente do União, Antônio Rueda, para tratar da questão paranaense. "Nós temos que dialogar isso com a federação. Dos 27 estados da federação, esse é o estado mais importante para mim, que é o nosso principal diretório, mas é o único que ainda está tendo essa discussão na federação", afirmou.
A reunião terá a presença do deputado Ricardo Barros (PP-PR), também contrário ao apoio a Sergio Moro. "Ele teve oportunidade de conversar com todos e não conseguiu adesão aqui nas fileiras do Progressistas", relatou. Barros avalia que, por estar no meio do mandato como senador, é provável que Moro dispute ao governo de qualquer maneira. Se o fizer, segundo o deputado, terá de ser por outra sigla. "Aqui, na federação, ele não terá condições de registrar sua candidatura", reforçou.
Divergência com Rueda
Do outro lado, Antônio Rueda chamou o veto do Progressistas de "arbitrário" e "inaceitável". "O União Brasil tem o Senador Sergio Moro, líder absoluto em todas as pesquisas, como pré-candidato ao Governo do Estado do Paraná e irá insistir na homologação da candidatura. A intenção é de dialogar com o Progressistas no âmbito da Federação, buscando o melhor para o Paraná e também para Federação", anunciou em suas redes sociais.
Moro também rebateu o PP. "Política se faz com diálogo, respeito e não com vetos ou imposições arbitrárias. O Paraná anseia a boa política para a modernização que o estado e a sua população merecem. O União Brasil Paraná segue, como autorizado pelo presidente nacional, com a sua candidatura e com o diálogo com os Progressistas", disse.
O impasse entre PP e União Brasil acontece menos de uma semana depois do envio do pedido de registro da federação ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Uma vez federadas, as duas siglas ficam obrigadas a atuar por quatro anos como uma só, devendo colaborar em seus projetos eleitorais em todos os Estados.
Tags
Temas
LEIA MAIS
CONFLITO PARTIDÁRIO
União Brasil expulsa Celso Sabino por permanência no governo
Voto Restrito