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ELEIÇÕES

"Não nascerá outro Lula", diz presidente do PT sobre sucessão

Para Edinho Silva, Lula é insubstituível e o partido terá de liderar a renovação interna. Ele diz que o Brasil enfrenta crise institucional e precisa recompor a capacidade de diálogo entre os Poderes.

Congresso em Foco

9/12/2025 16:21

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O presidente do PT, Edinho Silva, afirmou nesta terça-feira (9) que "não nascerá outro Lula" e que o Brasil vive um "desarranjo institucional" que exige responsabilidade das forças democráticas. Em conversa com jornalistas, ele disse que a sucessão do presidente Lula será conduzida pelo próprio partido, reforçou que o líder petista disputará a reeleição em 2026 e defendeu uma transição geracional organizada, capaz de enfrentar a ultradireita e recompor a capacidade de diálogo entre os Poderes.

Edinho disse que Lula é um líder político "insubstituível" e "muito acima da média", fruto de um momento histórico que não se repetirá. Por isso, segundo ele, a renovação de lideranças não virá de um novo "fenômeno individual", mas do fortalecimento da própria estrutura partidária. "Não nascerá outro Lula. Não existe nada que indique a repetição desse momento histórico. O substituto do presidente Lula será o partido."

O dirigente argumentou que, após 2026, o PT precisará consolidar novas lideranças nacionais, como o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, apontado por ele como o principal nome do partido depois de Lula.

Sucessor de Lula será o próprio PT, diz Edinho Silva. Presidente do partido destaca Haddad como segundo nome mais forte da legenda no país.

Sucessor de Lula será o próprio PT, diz Edinho Silva. Presidente do partido destaca Haddad como segundo nome mais forte da legenda no país.Pedro Ladeira/Folhapress

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Crise institucional e falta de maturidade entre os Poderes

Edinho afirmou que o Brasil enfrenta um desarranjo institucional prolongado, que começou antes da posse de Lula e se agravou pela falta de entendimento entre Executivo, Legislativo e Judiciário. Para ele, a disputa por prerrogativas e a escalada de tensões entre autoridades fragilizam o funcionamento do Estado.

"É um desarranjo institucional que não é pequeno. Há uma invasão de atribuições, há falta de maturidade política. Mesmo quando o presidente chama para conversar, se não houver vontade do Congresso, não há avanço."

Ele defendeu que haja um "pacto mínimo" para recompor a estabilidade institucional e afastar o risco de retrocessos democráticos.

O presidente do PT afirmou que a ameaça autoritária não desapareceu com a derrota de Jair Bolsonaro e descreveu o que chamou de "ultradireita" como uma força política "de inspiração fascista", que cresceu a partir do sentimento antissistema alimentado desde 2013. Segundo ele, essa corrente continuará competitiva em 2026, com ou sem Bolsonaro na disputa.

"Não é uma pessoa. É uma concepção política. Ela estará em disputa em 2026 e precisa ser derrotada."

Para Edinho, o campo democrático deve se unir para impedir retrocessos e preservar o legado institucional e social conquistado desde a Constituição de 1988.

PT aposta em entregas do governo

Edinho afirmou que o foco estratégico do partido é a reeleição de Lula e que o desempenho do governo será o principal ativo eleitoral em 2026. Ele citou programas sociais, obras de infraestrutura e iniciativas econômicas como elementos centrais da campanha.

"O adversário importa menos. O que importa é como o governo chegará. É um governo de muitas entregas, e isso fala mais alto do que qualquer nome da ultradireita."

O dirigente concluiu dizendo que a principal missão do PT no próximo ciclo é preparar novas lideranças e aprofundar o diálogo com setores da sociedade que se afastaram do partido nos últimos anos, especialmente jovens e trabalhadores precarizados.

"É mais fácil reconquistar quem já votou em nós. Mas precisamos estar presentes nos territórios, conversar, ouvir. Nada substitui a presença."

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