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ECONOMIA
Congresso em Foco
30/12/2025 10:20
A taxa de desemprego no Brasil caiu para 5,2% no trimestre encerrado em novembro de 2025, o menor patamar desde o início da série histórica da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), iniciada em 2012. Os dados foram divulgados nesta terça-feira (30) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
De acordo com o levantamento, 5,644 milhões de pessoas estavam desocupadas no período — o menor contingente já registrado. Em relação ao trimestre anterior, houve redução de 7,2%, o equivalente a 441 mil pessoas. Na comparação anual, a queda foi de 14,9%, com 988 mil desempregados a menos.
O resultado veio acompanhado de recordes no mercado de trabalho. A população ocupada chegou a 103 milhões de pessoas, maior nível da série histórica, enquanto o nível de ocupação atingiu 59,0% da população em idade de trabalhar.
Emprego formal e informalidade
A taxa de informalidade recuou para 37,7% da população ocupada, abaixo dos 38% observados no trimestre anterior e dos 38,8% registrados um ano antes. Ao todo, cerca de 38,8 milhões de trabalhadores estavam na informalidade.
O recuo foi influenciado pelo aumento do emprego formal. O número de trabalhadores com carteira assinada no setor privado chegou a 39,4 milhões, novo recorde da série. O contingente permaneceu estável na comparação trimestral, mas cresceu 2,6% em um ano, com a criação de cerca de 1 milhão de vagas.
Já o número de empregados sem carteira no setor privado ficou em 13,6 milhões, estável no trimestre e com queda de 3,4% em relação a 2024. O total de trabalhadores por conta própria também atingiu patamar recorde, com 26 milhões de pessoas, crescimento de 2,9% no ano.
Setor público sustenta avanço recente
Na comparação com o trimestre anterior, o crescimento da ocupação foi puxado exclusivamente pelo grupamento de administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais, que registrou aumento de 2,6%, com 492 mil pessoas a mais ocupadas.
O número de empregados no setor público chegou a 13,1 milhões, também recorde da série histórica. Houve alta de 1,9% no trimestre e de 3,8% no ano. Segundo o IBGE, as áreas de educação e saúde foram as principais responsáveis pela expansão recente do emprego.
O rendimento médio real habitual da população ocupada alcançou R$ 3.574, maior valor já registrado pela pesquisa. O indicador cresceu 1,8% no trimestre e 4,5% em relação ao mesmo período de 2024, já descontada a inflação.
A massa de rendimento real habitual também atingiu nível recorde, somando R$ 363,7 bilhões. O montante representa aumento de 2,5% no trimestre e de 5,8% no ano, impulsionado tanto pela expansão do emprego quanto pela elevação dos salários.
Menos subutilização e desalento
A taxa composta de subutilização da força de trabalho caiu para 13,5%, o menor nível da série histórica. O número de pessoas subutilizadas foi estimado em 15,4 milhões, o menor desde 2014.
A população desalentada somou 2,6 milhões de pessoas, menor patamar desde 2015, com queda de 12,9% em relação ao ano anterior. Já o contingente de trabalhadores subocupados por insuficiência de horas permaneceu estável no trimestre, em 4,5 milhões, mas recuou 9,1% no ano.
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