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Opinião MBL

O nó de Pindorama

Coluna do MBL desta semana traz texto de Pablo Aragon sobre o nó de Pindorama, estudante de administração e aluno da Academia MBL

Congresso em Foco

13/5/2022 | Atualizado às 7:18

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Pindorama é um nome em tupi-guarani que quer dizer

Pindorama é um nome em tupi-guarani que quer dizer "terra/lugar/região das palmeiras". Era como os indígenas denominavam o Brasil.
Pablo Aragon* A história brasileira parece girar ao redor de si própria, cruzando e entrelaçando fios de crenças e ideologias num emaranhado caótico. Observando a eleição que se aproxima em 2022, esses estilhaços deixados pelos últimos cem anos da história nacional voltam a refletir na vida política da nação. Isso se deve, de forma primordial, ao fato que os dilemas confrontados por homens como Prudente de Morais, Campos Salles e Getúlio Vargas ainda permanecem vivos e pulsantes dos sertões às metrópoles. Cabe ao eleitor brasileiro, homem cordial como é, escolher se continuará tensionando esse nó fadado a estourar, ou se finalmente desatará as amarras do passado. Na trama mais recente do nó, uma ideologia amorfa, costurada do pior na alma brasileira: o bolsopetismo. Uma amálgama pútrida do legado fracassado das ambições socialistas e do centrismo reacionário. Esse monstro, que finge oposição na superfície, mas que compartilha um mesmo coração, se ergue como mais um enlace na repetitiva história nacional. É filho de Washington Luís, do Estado Novo, do positivismo e do comunismo. É o liberalismo oligárquico da Velha República e o intervencionismo da Ditadura. Sua prática é o populismo parasítico e a subversão da democracia. Sua ideologia é importada de dilemas estrangeiros, suas soluções baseadas em rasas dicotomias e dialéticas do ódio. Seu apelo jaz na simplicidade do mundo oferecido a seus seguidores, brincando com suas esperanças como acrobatas da dor. Essas são as voltas do nó de Pindorama: por tantas vezes, os brasileiros escolheram a porta larga, ignorando os dilemas essenciais para a construção de uma nação. O bolsopetismo é apenas mais uma expressão desse erro secular. Correndo atrás de fantasmas, esquecem as questões endêmicas do Brasil moderno: as elites, os latifúndios, a concentração de renda, o assistencialismo parasítico, a desindustrialização, os impostos, a incapacidade de adquirir propriedades, o crime, a ausência de coesão social e senso cívico na população. Muito pelo contrário, essa ideologia prospera na miséria do povo. A ignorância e o sofrimento servem como combustível para o ódio que mantém o maquinário bolsopetista. Preso em meio aos fios, está o futuro do Brasil, país que parece destinado a girar mais uma vez no caos ideológico. Um século já foi desperdiçado na busca por soluções milagrosas, com muito sangue derramado no processo: de Canudos, passando pela Guerra de 32, através das torturas do Estado Novo e da Ditadura Militar. Quantos mais terão que morrer para que o Brasil encontre seu caminho, ou devemos achar que a violência política acabou? Para não seguir esse mesmo destino, só existe uma opção: é necessário negar o bolsopetismo, esquecer as soluções simplistas e se afastar dos extremistas. É na política que jaz o maior entrave para desatar o nó, e esse será o campo de batalha entre o passado e o futuro. Um combate travado pelo coração dos eleitores, na busca de germinar um novo país, que floresça para além das amarras do passado. Não há mais espaço para tensionar o nó. Suas voltas e tramas já estão esticadas ao máximo, as crises até então ignoradas próximas a explodir. Para evitar outra tragédia, para não perder outro século, chegou a hora de destruir o nó de Pindorama. *Pablo Aragon, estudante de administração e aluno da Academia MBL (Movimento Brasil Livre) O texto acima expressa a visão de quem o assina, não necessariamente do Congresso em Foco. Se você quer publicar algo sobre o mesmo tema, mas com um diferente ponto de vista, envie sua sugestão de texto para [email protected].
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