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Revista revela mais sobre operador dos sanguessugas

Congresso em Foco

23/9/2006 | Atualizado às 9:12

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Reportagem da revista IstoÉ dessa semana revela mais sobre o empresário paulista Abel Pereira, mais nova figura do escândalo dos sanguessugas. Abel ganhou certa visibilidade na mídia depois que a revista publicou algumas das operações executadas por ele, levantadas por causa da entrevista concedida pela família Vedoin na semana passada.

Segundo Darci e Luiz Antônio Trevisan Vedoin, donos da Planam, Abel era o operador do ex-ministro da Saúde Barjas Negri na venda de ambulâncias superfaturadas para prefeituras de todo o país. Os responsáveis pelo esquema dos sanguessugas também mostraram uma série de cheques e depósitos bancários que, ao serem devidamente investigados pela Polícia Federal, poderão comprovar ou não as denúncias.

A família de Abel é dona das empresas de construção civil responsáveis pela maioria das obras na prefeitura de Piracicaba (SP), cujo prefeito é o tucano Barjas Negri (ex-secretário-executivo de José Serra no Ministério da Saúde e sucessor dele). Só nos últimos 18 meses, o grupo faturou R$ 10,4 milhões, equivalente a 40% de tudo o que o município gastou em obras.

Além disso, Abel coordenou a arrecadação de recursos da campanha de Barjas. Sendo que, apenas as empresas dele doaram, oficialmente, R$ 45 mil para o tucano. Durante a administração de Barjas, o grupo da família de Abel conseguiu mais de 35 obras na cidade.

"Essa ação entre amigos é antiga e precisa ser apurada com rigor", afirmou o presidente da Câmara Municipal, Gustavo Hermann (PSB).

Relação com os Vedoin

Com os Vedoin, as relações de Abel antecedem a máfia das ambulâncias, quando ele foi morar em uma fazenda no interior mato-grossense. Abel e Darci se conheceram lá e logo montaram uma sociedade para a produção de leite. O negócio não prosperou. Mais tarde, quando Barjas já estava no Ministério da Saúde, Abel e Darci voltaram a se encontrar.

"Logo que o Barjas assumiu o Ministério, o esquema mudou. O que antes era feito com os parlamentares passou a ser operado pelo Abel. Ele liberava todos os recursos no Ministério e nós pagávamos a ele 6,5% do que recebíamos", revelou Darci a respeito da participação de Abel na máfia das ambulâncias.

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