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Congresso em Foco
27/9/2006 | Atualizado às 18:59
A candidata do PRP, Ana Maria Rangel, insinuou hoje (27) que o governo pode ter interferido para atrasar o deferimento de seu registro no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Ela afirmou ter recebido ligações informando que sua candidatura seria deferida somente dias antes da eleição, mas não apresentou qualquer prova sobre as acusações. Ela declarou também apoio ao candidato do PSDB à presidência, Geraldo Alckmin.
"Quem gostaria que a campanha não fosse para o segundo turno?", declarou a candidata, em visita ao TSE. Questionada se estaria se referindo ao presidente Lula, que concorre à reeleição, foi cautelosa e preferiu não citá-lo diretamente, embora tenha insinuado uma interferência estatal no processo.
"Uma vez eu estava no Rio de Janeiro, ligaram para mim e disseram: 'olha, tua candidatura vai sair, mas é sabido que vai ser deferida somente no último dia'. Por quê? Eu não estou aqui para fazer denúncia, mas chega", afirmou.
A candidata declarou apoio à Alckmin, em parte, devido aos transtornos para formalizar seu registro. "Do jeito que está, foi esse governo que, de repente...", disse a presidenciável, que, após uma pausa, completou: "eu apoio o senhor Alckmin".
Ana Maria explicou que o Ministério Público havia pedido o indeferimento de seu registro por falta de documentos, solicitação que foi acatada pelo TSE. Porém, em 27 de agosto, o MP recebeu a documentação pendente e pediu o deferimento do registro à corte. O tribunal retificou a decisão anterior, mas somente em 19 de setembro.
O problema começou porque o presidente do PRP, Ovasco Resende, não divulgou a ata da convenção do partido, em maio, na qual Ana Maria foi escolhida como candidata. A presidenciável sustenta que ele cobrou propina para colocá-la na corrida presidencial e que tem gravações para provar as acusações.
Ana Maria alega ter sofrido prejuízo eleitoral porque teve apenas nove dias para fazer campanha. Indagada se, com mais tempo, poderia ter chegado ao segundo turno, foi enfática: "com uma semana, passamos de 1%".
A candidata não conseguiu explicar se o tribunal ou o governo interferiram no registro de sua candidatura. "Foi o tribunal quem segurou minha candidatura, isso não tem como negar."
A presidenciável esteve no TSE para examinar documentos de outra ação contra a candidatura dela, protocolada pelo PRP, em nome do vice-presidente da legenda, Oswaldo Sousa. Ela reiterou ter sofrido tentativa de extorsão pelo presidente do partido quando lançara sua pré-candidatura. "Não estou denunciando meu partido. Estou denunciando o presidente. O partido não me pediu dinheiro.". (Diego Moraes)
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