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Congresso em Foco
5/10/2020 | Atualizado 10/10/2021 às 17:31
Mas, e agora? Em quase oito meses de trabalho em casa, o "novo normal", clichê do momento, parece estar menos assustador e já demonstra que veio para ficar. E para fazer um pequeno comentário dessa nova fase marcada pelo uso expressivo das redes sociais na labuta diária, recorro-me ao velho bordão de um dos programas jornalísticos mais antigos da TV brasileira, o Globo Repórter, com o "Como vivem? Do que se alimentam?", com a seguinte adaptação: como estamos nos comportando no WhatsApp no trabalho?
Para responder a essas perguntas, o mais indicado é voltar uma casa, digo, ao primeiro parágrafo deste artigo, retomando o gênio Antonio Prata (ah, o que uma solitária leitora-fã é capaz de fazer). Ele cita, dentre os conflitos provocados pela ferramenta de comunicação: mensagens de voz intermináveis, mas justificáveis, especialmente se o assunto for rápido; áudios longos, nada de gravar podcasts; a inclusão em diversos grupos de trabalho da firma, sem pedir a permissão no privado da vítima; os "oi" solitários, sem respostas etc. Ao final, o autor defende lindamente a urgente necessidade de editar o Manual de Etiqueta do app, desde que não se crie um grupo para isso. Bravo!
Após breve reflexão sobre o comportamento de usuários na ferramenta que, aliás, também se tornou minha grande aliada, especialmente quando se trabalha em um federação, com um chefe em cada canto deste país continental, tomo a liberdade de acrescentar alguns itens à lista do Prata: sair de grupo sem avisar e sumir da conversa, enviar textões, falar de alguém no grupo como se a pessoa não estivesse lá (oi?), deixar de responder ou finalizar as conversas (evite o ghosting), enviar mensagens para a mesma pessoa com o mesmo assunto em várias plataformas, mensagens de trabalho fora de hora e nos finais de semana, são alguns dos acréscimos.
Também procure não ficar ansioso(a) por resposta: se não tiver sido respondido em tempo real, acalme-se, sua hora vai chegar! Figurinhas? melhor evitar para relações profissionais ou assuntos formais. E, agora, a pior de todas: compartilhar prints de conversas, privadas ou em grupo, assim como mensagens de texto e áudio de terceiros. Esta última merece o cartão Vermelho da etiqueta social. Um horror!
Assim, seguindo essas regrinhas de etiqueta básica de convívio virtual, quando a pandemia terminar estaremos vacinados contra a covid-19 e o uso irracional de WhatsApp. Assim esperamos.
*Francisca Azevedo é jornalista, assessora de imprensa, especialista em Gestão da Comunicação nas Organizações, já compartilhou print de conversas no WhatsApp, mas se arrepende.
O texto acima expressa a visão de quem o assina, não necessariamente do Congresso em Foco. Se você quer publicar algo sobre o mesmo tema, mas com um diferente ponto de vista, envie sua sugestão de texto para [email protected].

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