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Congresso em Foco
18/6/2007 | Atualizado 23/6/2007 às 4:19
R. N. Daniel Duarte*
1 – Conceitos
A Educação tem duas componentes: Ensino e Formação.
1.1 – Ensino
Transmissão de informação por meios pedagógicos, feita em estabelecimentos de ensino.
1.2 – Formação
Inclui idioma, costumes e valores da sociedade. É realizada através do exemplo. Por que falamos em português? Não é por ser o idioma de nossos ancestrais. O filho de japoneses pode até expressar-se em japonês, mas falará em português tão bem quanto o filho de alemães. Ainda que seus pais falem exclusivamente o japonês e insistam para que o educando faça o mesmo, ele aprenderá o português com outras pessoas. Prevalece o exemplo transmitido pelo ambiente cultural em que vive.
O mesmo acontece com os costumes: que partes do corpo podem ser expostas ou devem estar ocultas, hábitos alimentares, formas de saudação – tudo depende do exemplo.
Com os valores acontece coisa semelhante: o educando, bombardeado com mensagens do tipo “levar vantagem em tudo”, “é o que todo mundo faz”, “a Justiça não funciona”, “quebra meu galho”, precisará de um caráter incomum para ser um cidadão honesto e cumpridor de seus deveres. Por outro lado, quem vive em família bem estruturada, que pratica valores do tipo “procede em relação aos outros como gostarias que eles procedessem em relação a ti”, “teu direito termina onde começa o direito do próximo”, só será um marginal caso possua uma forte propensão.
2 – Problemas
2.1 – Do Ensino
2.1.1 – Qualidade
No ensino básico (do infantil ao médio) escolas particulares fazem o melhor trabalho e são preferidas por quem tem poder aquisitivo. No ensino superior a situação é inversa. Isso leva membros das classes menos favorecidas a clamar pelo direito de ingresso nas universidades públicas, mesmo não estando preparados para acompanhar os cursos nem tendo meios para arcar com os custos inerentes ao ensino superior.
2.1.2 – Padronização
O ensino básico é padronizado, ignorando que cada profissão exige conhecimentos diferentes. Advogados e escritores precisam de forte embasamento no uso do idioma, e quase nenhuma matemática. Para engenheiros e físicos a situação é inversa. E o que dizer de lavradores, pedreiros, atletas, artistas e outras profissões marginalizadas pela padronização de currículos e conteúdos?
O ano letivo (dois semestres de quatro meses) aproveita mal o tempo. Nos EUA há universidades onde o ano letivo é composto por quatro trimestres de 12 semanas.
2.1.3 – Intermitência
Interrupções freqüentes e prolongadas (motivadas por falta de manutenção predial, greves, eventos climáticos e outras calamidades administrativas) são características do ensino público.
2.1.4 – Obrigatoriedade
O remédio criado pela burocracia é a obrigatoriedade de freqüência à escola, sem a contrapartida da prestação de serviço adequado por parte do estado. Para melhorar os índices de escolaridade, usa-se agora a aprovação obrigatória, sem dotar as escolas com os meios necessários a esta prática.
2.2 – Da Formação
2.2.1 – Comportamento da sociedade
O envolvimento de pessoas públicas em falcatruas e corrupção é péssimo exemplo.
2.2.2 – Inadequação do ambiente familiar
A família, célula-mater da sociedade, exibe fragilidades: prole reduzida, lares desfeitos, pais ausentes ou despreparados para atuar como educadores.
3 – Soluções (Brasil Zero km)
No sistema vigente a educação é necessária para conseguir sobreviver. Toda proposta de solução será paliativa, setorial e ineficaz, devido à imensidade geográfica do país e aos vícios do serviço público. A Proposta Brasil Zero km (descrita em www.brasilzero.eti.br) cria um cenário novo no qual é possível melhorar substancialmente o panorama da educação, que estará disponível para tornar as pessoas realizadas e felizes.
3.1 – Ensino
Haverá dinheiro suficiente para os investimentos necessários ao ensino. Esse dinheiro estará distribuído entre a população, acabando com a miséria e permitindo a cada um escolher o serviço educacional que melhor atenda aos seus anseios. Nessas condições, qual a necessidade de ensino público gratuito?
3.1.1 – Privatização dos serviços de ensino
Seriam criados cursos e currículos adequados à formação de profissionais para atividades predominantes em cada local. Imóveis e instalações pertencentes à rede pública seriam leiloados. Docentes ficariam à disposição das entidades mantenedoras, através de programa de demissão voluntária ou aposentadoria proporcional.
3.2 – Formação
3.2.1 – Exemplos dados pela sociedade
A criminalidade será fortemente desestimulada e a ação da Justiça agilizada, criando novos condicionamentos formativos.
3.2.2 – Saneamento do ambiente familiar
A Associação Maria Helen Drexel (www.helendrexel.org.br) mantém lares substitutos onde um casal social cuida de até dez crianças designadas pelo poder Judiciário. O fato de que cada criança, independentemente de situação social, teria uma renda mensal de R$ 1.000,00 permitiria que esse bem-sucedido modelo de atendimento fosse adotado por empresas educacionais que abrigariam crianças de todos os níveis sociais e condições familiares.
* R. N. Daniel Duarte, 67, é programador de computadores e coordena a Proposta Brasil Zero km (www.brasilzero.eti.br)
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