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Pesquisa mostra perfil de manifestantes na Paulista: 88% acham que Bolsonaro venceu Lula

De acordo com a pesquisa, 67% dos participantes tinham 45 anos ou mais e 49%, renda familiar de até cinco salários mínimos

Congresso em Foco

27/2/2024 | Atualizado às 11:56

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Bolsonaro, Michelle, Malafaia e Tarcisio de Freitas foram algumas das principais figuras presentes ao ato na Avenida Paulista no último domingo. Foto: Reprodução/Youtube

Bolsonaro, Michelle, Malafaia e Tarcisio de Freitas foram algumas das principais figuras presentes ao ato na Avenida Paulista no último domingo. Foto: Reprodução/Youtube
Pesquisa realizada pelo Monitor do Debate Político no Meio Digital, da Universidade de São Paulo (USP), revela o perfil dos manifestantes que participaram do ato convocado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro na Avenida Paulista, em São Paulo, no último domingo (25). Segundo estimativa do próprio Monitor, 185 mil pessoas participaram do ato, chamado por Bolsonaro após ser acuado por investigações da Polícia Federal. Entre os participantes, 88% afirmam que Bolsonaro venceu Lula em outubro, endossando o discurso de fraude eleitoral propagado pelo ex-presidente, mesmo não havendo qualquer indício de irregularidade na eleição do petista. Apenas 8% reconhecem a vitória de Lula. De acordo com a pesquisa, a grande maioria (67%) tinha 45 anos ou mais e praticamente metade (49%), renda familiar de até cinco salários mínimos. Homens eram 62%, brancos, 65%, e pessoas com ensino superior, 67%. Veja outros números da pesquisa: Renda familiar 10% têm renda familiar de até dois salários mínimos por mês 26% têm renda entre três e cinco salários mínimos 25% têm renda de cinco a dez salários mínimos por mês 13% têm renda de dez a 20 salários mínimos por mês 9% têm renda superior a 20 salários mínimos por mês Faixa etária 3% têm idade entre 16 e 24 anos 8% têm entre 25 e 34 anos 21% têm entre 35 e 44 anos 23% têm entre 45 e 54 anos 25% têm entre 55 e 65 anos 19% têm mais de 65 anos Etnia 65% se declaram brancos 26% se declaram pardos 5% se declaram pretos 1% se declara amarelo 1% se declara indígena 2% declararam a opção "outro" Religião 43% declararam ser católicos 29% declararam ser evangélicos 11% declararam ser espíritas/kardecistas 10% declararam não ter religião Com Bolsonaro inelegível, quem seria o seu candidato a presidente em 2026? Tarcisio de Freitas - 61% Michelle Bolsonaro - 19% Romeu Zema - 7% Eduardo Bolsonaro - 1% Damares Alves - 1% Flávio Bolsonaro - 1% General Braga Netto - 1% Não sabe - 6% Nenhum deles - 3% 66% são moradores da região metropolitana de São Paulo Ver para crer Para o cientista político André Sathler, um dos coordenadores do Painel do Poder, o perfil do público presente ao ato pró-Bolsonaro mostra "ressentimento" de indivíduos que estavam antes no "topo da pirâmide" social. "Se atentarmos para o perfil do público presente ao ato convocado pelo Bolsonaro, temos o predomínio de homens brancos, mais velhos, urbanos, de classe média com certa escolaridade. Esse perfil confirma certas análises que apontam para o ressentimento do indivíduo que antes estava no 'topo da pirâmide1 e agora vê seu espaço restrito e arrisca a virar um 'looser' (perdedor, na linguagem norte-americana). Esse indivíduo esteve massivamente presente na votação do Brexit e na votação do Trump. Globalização, integração, cotas, respeito à identidades distintas, são vilões que estão 'tirando o seu lugar na história', que seria 'seu por direito'. É algo para se prestar atenção, assim como para o fato de que os evangélicos não são a maioria, ao contrário de algumas expectativas", avalia o cientista político. Para ele, o percentual de manifestantes que declararam acreditar que Bolsonaro venceu a eleição em 2022 mostra a força da tese golpista dentro da bolha bolsonarista. S"Entre essas pessoas, há uma inversão do ver para crer. Elas creem antes de ver. Seja qual for a fake news (como a história de que Lula perdeu a eleição ou mesmo que Lula está morto e em seu lugar há um mascarado), há uma adesão imediata e voluntária. As pessoas simplesmente acreditam, porque sua bolha está dizendo e a bolha passou a fazer parte importante de sua identidade", ressalta. Sobre-representação política Coordenador do Coletivo Legis-Ativo, o cientista político Humberto Dantas avalia que o perfil dos manifestantes coincide, na média, com o perfil da representação política no Brasil. Ou seja, homens brancos, com escolaridade e renda acima da média. Para ele, é preocupante que esse perfil seja o mais alinhado a Bolsonaro e às suas teses antidemocráticas e avessas à realidade do país. "O que mais impressiona é que a parte que parece mais distante de uma realidade minimamente razoável, em termos democráticos - aquela que duvida do resultado das eleições e entra numa narrativa muito danosa e perigosa à nossa realidade politica - é a parte mais próxima daquilo que a gente enxerga em termo de super-representação política no país. Os políticos brasileiros são, em linhas gerais, homens, brancos, escolarizados acima da média, com renda acima da média e idade acima dos 40 anos. A pesquisa mostra que é justamente essa parcela da sociedade, absolutamente super-representada em termos políticos no Brasil, que parece dar maior apoio a um personagem da nossa política que afronta os parâmetros democráticos e tenta impor à sociedade versões políticas da realidade muito pouco condizentes com aquilo que aconteceu e se praticou. Esse é o ponto central ao meu ver", observa Humberto Dantas. Tentativa de golpe Em seu discurso na Paulista, Bolsonaro se apresentou como um perseguido político, negou ter tramado um golpe de Estado e defendeu anistia para os envolvidos nos atos de 8 de janeiro de 2023. Segundo ele, é preciso "passar uma borracha no passado". Parlamentares e governadores como Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP) e Ronaldo Caiado (União-GO) marcaram presença. "Agora, o golpe é porque tem uma minuta de um decreto de estado de defesa. Golpe usando a Constituição? Tenham santa paciência. (.) Deixo claro que estado de sítio começa com o presidente da República convocando os conselhos da República e da Defesa", declarou. Em entrevista ao Congresso em Foco, diversos juristas ressaltaram que, para os crimes dos quais Bolsonaro é acusado, o próprio conhecimento sobre a elaboração da minuta durante seu governo, se confirmado, pode resultar na sua condenação. "O fato delituoso está no 8 de janeiro. A minuta demonstra a participação ativa dele nesse processo. Ele não desconhecia que a trama estava montada, e que tudo estava preparado, inclusive com coronéis nas Forças Especiais do Exército para um golpe", apontou Miguel Reale Jr, membro da Comissão Revisora do Código Penal. A pesquisa foi realizada com 575 pessoas entre 13h30 e 17h em toda a Avenida Paulista. O grau de confiança é de 95%, com margem de erro de quatro pontos porcentuais para mais ou para menos. O Monitor do Debate Político no Meio Digital é coordenado pelos professores Pablo Ortellado e Márcio Moretto Ribeiro.
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