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Vídeo: Bolsonaro chora, mas sai calado de cerimônia das Forças Armadas

O presidente Jair Bolsonaro (PL) chorou nesta segunda-feira (5) ao participar de uma cerimônia das Forças Armadas, em Brasília.

Congresso em Foco

5/12/2022 15:03

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O presidente Jair Bolsonaro (PL) chorou ao participar de uma cerimônia das Forças Armadas, em Brasília. Foto: Reprodução/TV Brasil

O presidente Jair Bolsonaro (PL) chorou ao participar de uma cerimônia das Forças Armadas, em Brasília. Foto: Reprodução/TV Brasil
O presidente Jair Bolsonaro (PL) chorou nesta segunda-feira (5) ao participar de uma cerimônia das Forças Armadas, em Brasília. Ao lado da primeira-dama, Michelle Bolsonaro, o presidente apareceu emocionado e com lágrimas dos olhos em uma transmissão da TV Brasil. Confira o vídeo: Em silêncio desde que perdeu o segundo turno das eleições, Bolsonaro não discursou no evento. Ele não fala diante da imprensa desde o dia 1º de novembro, quando fez um pronunciamento no Palácio da Alvorada. Na ocasião, o presidente não reconheceu a derrota na eleição, e coube ao ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira, anunciar o início da transição de governo. Bolsonaro não chorou em nenhum momento durante a pandemia da covid-19, quando quase 700 mil brasileiros morreram para a doença. O presidente chegou a minimizar os efeitos da pandemia, afirmando que "não adianta ficar chorando" pelas pessoas mortas com o vírus. "A vida continua, temos que enfrentar as adversidades. Não adianta ficar em casa chorando, não vai chegar a lugar nenhum. Vamos respeitar o vírus, voltar a trabalhar, porque sem a economia não tem Brasil", disse Bolsonaro em fevereiro de 2021. Em outra ocasião, em março de 2021, também durante a pandemia, o presidente classificou como "frescura" a lamentação pelas mortes decorridas da pandemia. "Vocês não ficaram em casa. Não se acovardaram. Temos que enfrentar os nossos problemas. Chega de frescura, de mimimi. Vão ficar chorando até quando?", afirmou. Bolsonaro chegou a ficar 20 dias sem trabalhar no Palácio do Planalto desde a derrota. Nos 40 dias após o segundo turno, o presidente trabalhou uma média de 24 minutos por dia. Bolsonaro também reduziu as publicações nas redes socais e deixou de realizar lives semanais, marca do seu governo.
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