Entrar
Cadastro
Entrar
Publicidade
Publicidade
Receba notícias do Congresso em Foco:
Relações cortadas
Congresso em Foco
Autoria e responsabilidade de Vanessa Lippelt
12/4/2022 | Atualizado às 8:04
"Isso (amigos) não somos desde dezembro de 2020. Amigo não vira as costas para outro amigo. Eu jamais deixaria uma amigo passar por tribulações sozinho", desabafa o personal trainer, que diz que não houve briga ou desentendimento entre os dois. "Eu poderia enumerar aqui (as tribulações), mas são de ordem pessoal e emocional. Ou você acha que ser julgado, ridicularizado em rede nacional é agradável?"
Allan Lucena, porém, afirma que não foi sócio de Jair Renan e que a relação era apenas de assessoria, apesar de as logomarcas dos empreendimentos Mob Fit e JB, de Allan e Renan respectivamente, ocuparem, lado a lado, a parede do Camarote 311. O camarote, parte do estádio de futebol de Brasília, é onde Jair Renan instalou sua empresa de eventos.
Ao falar sobre o carro doado pelo grupo WK ao filho do presidente Jair Bolsonaro, um dos objetos de investigação da Polícia Federal, Lucena afirma sobre a versão do filho do presidente: "Não é bem assim". O grupo WK é uma empresa de créditos imobiliários e consórcios, do empresário Wellington Leite, que, junto com a Gramazini Granitos e Mármores Tomazini, teria supostamente doado um automóvel elétrico para Jair Renan avaliado em R$ 90 mil.
"O que ele falou (na entrevista) está correto, em parte. O carro foi doado para uma instituição sem fins lucrativos, e não para mim. E sim, o carro esteve sempre comigo, pois eu sou o responsável pela instituição. O veículo foi usado especificamente para essa instituição. Foi devolvido ao doador a pedido dele, contra a minha vontade", explica. Segundo Lucena, o carro foi doado para o projeto Mob Fit. "Como eu disse, em parte, porque doar um carro para o meu CPF e para um CNPJ sem fins lucrativos tem muita diferença. Mas o Renan não sabia desses detalhes, porque de fato, ele não tinha relação com isso."
De acordo com Lucena, ele não teve participação na reunião na qual supostamente um assessor da Presidência teria pedido a doação do veículo elétrico para Jair Renan Bolsonaro. Em seguida, o personal trainer se contradisse e confirmou que esteve no encontro, como convidado.
"Eu não tenho responsabilidade sobre isso! Não posso comentar porque não sei o motivo dessa reunião", diz ele. Lucena, então, acrescenta mais um personagem à história: Joel Novaes da Fonseca, assessor da Presidência, que teria sido quem marcou a reunião. "Então seria crime se o Joel, que marcou a reunião, tivesse ganhado o carro. Certo?". Lucena não explicou por que fez essa referência.Tags
LEIA MAIS
Plenário da Câmara
fazendo as pazes
Em busca de apoio, Lula se reúne com lideranças do MDB no Senado
Congresso em Foco Talk
A desinformação é parte da estratégia para destruir as democracias, alerta especialista
Compliance Zero
Marido de Flávia Arruda é preso em operação da Polícia Federal
Operação Compliance Zero
CÂMARA DOS DEPUTADOS
LINGUAGEM SIMPLES
Lula sanciona lei que proíbe linguagem neutra no serviço público