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Congresso em Foco
20/4/2007 | Atualizado 21/5/2007 às 11:58
Na próxima semana estarei fazendo parte de uma Missão Oficial da Câmara dos Deputados que pretende conhecer as ações exitosas implementadas na Colômbia no combate ao crime organizado. Num primeiro momento pode parecer estranho o país vizinho se converter em exemplo de êxito nesta área. Afinal de contas, durante muito tempo, as notícias dos cartéis de Cali e Medelín, os megatraficantes como Pablo Escobar e os combates permanentes entre as Farcs, as milícias e o exército regular fizeram os irmãos colombianos transformarem-se, muitas vezes, em sinônimo de crime organizado.
Exatamente é aí que reside o inusitado. Com todos os seus indicadores apontando para um caminho que parecia sem volta, a Colômbia experimentou um conjunto de políticas públicas que reduziram drasticamente seus índices de violência. Que políticas são essas? O que de fato foi e o que está sendo feito que explica esses resultados? O que pode servir como exemplo para o Brasil?
É claro que temos estudado o “fenômeno Colômbia” e já temos um conjunto de elementos de análise. O aumento dos recursos orçamentários, as mudanças conceituais que reformularão toda o sistema penitenciário e as experiências de policiamento comunitário certamente são algumas causas destas mudanças, mas muitas outras precisam ser compreendidas.
Vamos a Bogotá e Medelín, conhecer na prática os programas, observar atentamente tudo o que está sendo feito, nos reunir com autoridades especialistas e com a população para enxergar os limites das ações.
Tenho especial interesse em conhecer as experiências relativas ao sistema penitenciário (onde as reincidências reduziram sensivelmente) e, principalmente, os programas Policiamento Comunitário, Guarda de Jovens Não Policiais e Vigilância de Moradores nos Bairros. Quero, também, visitar as ações voltadas à inclusão dos jovens, público especial, na nossa visão, para constituirmos um futuro diferente, obviamente, para todos.
*Paulo Pimenta (PT-RS), 42 anos, é jornalista e deputado federal. Em 2006, foi relator da CPI do Tráfico de Armas.
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