PSDB e PFL pedem quebra de sigilo de envolvidos
Congresso em Foco
26/9/2006 | Atualizado às 18:28
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Os partidos PSDB e PFL protocolaram hoje (26) no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) pedido de quebra de sigilo telefônico do presidente do PT, Ricardo Berzoini, do ex-assessor especial do presidente Lula Freud Godoy, do advogado Gedimar Passos e do empresário Valdebran Padilha.
Os presidentes das duas legendas, senador Jorge Bornhausen (PFL-SC) e senador Tasso Jereissati (PSDB-CE), estiveram agora à tarde reunidos com o corregedor-geral eleitoral, ministro Cesar Asfor Rocha.
Gedimar e Valdebran foram presos no dia 15 de setembro com R$ 1,7 milhão que seria utilizado para comprar dossiê contra o candidato tucano ao governo de São Paulo, José Serra. Quanto aos outros dois, foram envolvidos no caso durante as investigações da Polícia Federal (PF).
O documento, que foi protocolado pelo advogado do PSDB, José Eduardo Alckmin, pede que sejam levantados os contatos telefônicos feitos pelos envolvidos no caso entre os dias 5 de julho e 24 de setembro. Com isso, as legendas de oposição esperam fazer com que o escândalo finalmente chegue ao presidente Lula.
"O Freud é uma pessoa especial da Presidência da República e pessoal do presidente Lula. E ficando provado o contato freqüente com Gedimar e os demais envolvidos com o esquema da mala lá no hotel, fica claro o envolvimento do Planalto", afirmou Jereissati.(Diego Moraes)
Os presidentes das duas legendas, senador Jorge Bornhausen (PFL-SC) e senador Tasso Jereissati (PSDB-CE), estiveram agora à tarde reunidos com o corregedor-geral eleitoral, ministro Cesar Asfor Rocha.
Gedimar e Valdebran foram presos no dia 15 de setembro com R$ 1,7 milhão que seria utilizado para comprar dossiê contra o candidato tucano ao governo de São Paulo, José Serra. Quanto aos outros dois, foram envolvidos no caso durante as investigações da Polícia Federal (PF).
O documento, que foi protocolado pelo advogado do PSDB, José Eduardo Alckmin, pede que sejam levantados os contatos telefônicos feitos pelos envolvidos no caso entre os dias 5 de julho e 24 de setembro. Com isso, as legendas de oposição esperam fazer com que o escândalo finalmente chegue ao presidente Lula.
"O Freud é uma pessoa especial da Presidência da República e pessoal do presidente Lula. E ficando provado o contato freqüente com Gedimar e os demais envolvidos com o esquema da mala lá no hotel, fica claro o envolvimento do Planalto", afirmou Jereissati.(Diego Moraes)
