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Grupo de Doria usa assinatura de deputada sem permissão para validar líder

Congresso em Foco

12/12/2019 | Atualizado 30/1/2021 às 21:24

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A deputada federal Bruna Furlan (PSDB-SP).

[fotografo] Agência Câmara [/fotogrado]

A deputada federal Bruna Furlan (PSDB-SP). [fotografo] Agência Câmara [/fotogrado]
Os apoiadores do deputado Beto Pereira (MS) na disputa para liderança do PSDB na Câmara dos Deputados usaram a assinatura da deputada Bruna Furlan (SP) como favorável ao candidato. A tucana apoiou o concorrente Celso Sabino (PA). Os dois deputados que concorrem a líder do partido representam uma disputa na legenda entre o governador de São Paulo, João Doria, que apoia Pereira, e o deputado e ex-presidente do PSDB Aécio Neves, que patrocina a candidatura de Sabino. Ao Congresso em Foco, Bruna Furlan explicou que foi enganada e que não assinou apoio a Beto Pereira: "Quando acabou a votação me perguntaram 'você assina uma lista para confirmar?' Claro que eu assino, estou aqui, votei, então vou assinar para referendar a eleição. Quando me veio a surpresa, fui lá e votei no Sabino, não estava entendendo a insatisfação. Quando publicaram a lista, foram na Secretaria Geral da Mesa, o cabeçalho dizia "temos a honra de indicar Beto Pereira" e estava com a minha assinatura. O nome de Beto eles escreveram de caneta depois". > PSDB repete PSL e vive guerra para líder na Câmara O candidato apoiado por Doria chegou a figurar por alguns minutos na noite de quarta-feira (11) no sistema eletrônico da Câmara como líder do PSDB. Quando soube que seu nome foi usado para apoiar a o deputado do Mato Grosso do Sul, a deputada paulista foi conversar com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), que invalidou a assinatura dela e manteve Carlos Sampaio como líder, eleito no final de 2018. Sampaio é do grupo de Doria e foi quem convocou a eleição para a última terça-feira (10). Participaram da escolha apenas 17 deputados do grupo tucano de 32.  Quinze apoiadores do deputado do Pará não participaram da reunião porque rejeitaram a participação de um suplente na votação. Dezesseis votaram em Pereira e a única apoiadora de Sabino a votar foi Bruna Furlan. Um dos que votaram pelo deputado do Mato Grosso do Sul é Miguel Haddad (SP), suplente que está na vaga de Guilherme Mussi (PP-SP) até sexta-feira (13). Aliados de Sabino não reconheceram desde o início a votação e disseram ao Congresso em Foco que já há uma lista com 16 apoiadores que deve ser posta em votação quando Miguel Haddad sair do mandato. "Eu olhei e para referendar a eleição eu  assinei, respeito o Carlão, nunca teve uma postura equivocada assim, só que o que aconteceu nesse episódio não foi correto. Quando vi essa lista, entendi porque estavam me enchendo o saco, subi na mesa [diretora da Câmara] e falei com Maia. Fui dizer que não votei no Beto, tinha filmado meu voto e era do Sabino e ponto", relatou Bruna Furlan. Aécio x Doria Estatuto da bancada do PSDB diz que a escolha do líder acontece na quarta-feira antes do recesso de dezembro, ou seja, seria no próximo dia 18. O grupo de Aécio quer marcar uma nova votação para esta data. A deputada de São Paulo não falou com seus colegas de partido sobre a eleição interna: "Eu fiquei muito zangada com essa historia e não estou falando com ninguém, não somos adversários, muito pelo contrario. Hoje aproveitei que não tinha votação, sessão na Câmara e fui embora cedo para São Paulo. Então nem sei como ficou e nem quero saber, pelo menos por essa semana". Esta é a segunda disputa pública entre os grupos ligados a Aécio Neves, que apoia Sabino, e a João Dória, que lançou Beto Pereira.
O governador paulista João Doria já esteve contra Aécio Neves em outra ocasião. Ele patrocinou um pedido de expulsão do mineiro do PSDB, algo que foi amplamente rejeitado pela Executiva tucana. O relatório que recomendou a rejeição da expulsão foi de Celso Sabino. Durante a reunião que arquivou o processo, Bruna Furlan foi uma das defensoras mais efusivas de Aécio. PSL e MDB viveram disputas parecidas
O PSL viveu atrito parecido na disputa para líderes entre delegado Waldir (GO), apoiado pelo presidente da legenda, Luciano Bivar, e Eduardo Bolsonaro (SP), apoiado por seu pai, o presidente da República, Jair Bolsonaro. No meio do processo Waldir acabou desistindo do cargo e o filho de Bolsonaro escolhido, mas posteriormente Eduardo foi suspenso do partido. Como desfecho, a bancada é liderada a partir desta quarta-feira (11) por Joice Hasselmann (SP). Do final de 2015 ao começo de 2016, o MDB também expôs disputas internas na escolha entre Leonardo Picciani (RJ) e Leonardo Quintão (MG).
> PSDB arquiva pedido de expulsão contra Aécio Neves > Eduardo Bolsonaro é afastado por um ano do PSL e mais 17 são punidos
 
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