Entrar
Cadastro
Entrar
Publicidade
Publicidade
Receba notícias do Congresso em Foco:
Congresso em Foco
11/7/2005 17:10
Edson Sardinha |
O diretor-executivo da organização não-governamental Transparência Brasil, Cláudio Weber Abramo, considera a sociedade entre o setor privado e o governo, na construção ou gestão de serviços públicos, inviável e uma ameaça à Lei de Responsabilidade Fiscal. O projeto do governo prevê que a liberação de recursos do Orçamento Geral da União para o pagamento dos parceiros privados terá prioridade sobre as demais despesas. O ponto é polêmico e a discussão acabou provocando o adiamento da votação da proposta na comissão especial criada para analisar o PPP. O relator, deputado Paulo Bernardo (PT-PR), passou a semana passada discutindo o assunto com a bancada do PT, mas a falta de consenso impediu a votação, prevista para esta semana. Segundo Abramo, a proposta minimiza os riscos do setor privado, em detrimento do interesse público, e inviabiliza a médio e longo prazos o investimento estatal. "O risco é até menor do que no processo comum de concessões e licitações de obras", avalia. O governo pretende utilizar o sistema de parceria com a iniciativa privada para compensar a falta de recursos para investimentos nas áreas de segurança pública, habitação, saneamento básico e infra-estrutura viária ou elétrica. De acordo com a proposta, o setor privado vai arcar com o financiamento total de uma obra e, só depois de concluída, começará a receber pelo investimento realizado. É o caso, por exemplo, da exploração do pedágio em rodovia. Hoje, o poder público contrata uma obra e paga conforme a execução. Nesta entrevista exclusiva ao Congresso em Foco, o diretor-executivo da Transparência Brasil cobra mais responsabilidade do governo, que, na avaliação dele, estaria tratando o tema a toque de caixa e beneficiando as empreiteiras. |
Temas
REAÇÃO AO TARIFAÇO
Leia a íntegra do artigo de Lula no New York Times em resposta a Trump
VIOLÊNCIA DE GÊNERO
Filha de Edson Fachin é alvo de hostilidade na UFPR, onde é diretora