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Caminhoneiros autônomos aceitam acordo e recuam de greve em 29 de abril

Congresso em Foco

22/4/2019 | Atualizado 23/4/2019 às 6:42

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Caminhoneiros aceitam acordo com governo e cancelam greve no dia 29 de abril

Caminhoneiros aceitam acordo com governo e cancelam greve no dia 29 de abril
Após uma reunião de mais de quatro horas no Ministério da Infraestrutura nesta segunda-feira (22), representantes dos caminhoneiros autônomos que vinham convocando uma greve geral a partir da próxima semana, no dia 29 de abril, aceitaram as propostas do governo e recuaram. Pelo menos por enquanto, afirmaram as lideranças presentes no encontro, pedirão "calma" aos companheiros e a paralisação está cancelada. Wanderlei Alvez, que ficou famoso pelo apelido de Dedeco na greve do ano passado, afirmou que o governo prometeu uma fiscalização e um reajuste na tabela do frete, uma das principais reivindicações da classe. Além disso, houve também uma sinalização de que o diesel não será reajustado para além do limite de 10%. De acordo com o Ministério da Infraestrutura, foram firmados os seguintes compromissos: estudar a eliminação de multas desnecessárias aos caminhoneiros; transferir o custo do diesel para a tabela do frete; fiscalização efetiva da referência de custo do piso mínimo do frete; celebração de um termo de compromisso com as entidades representantes da categoria para tornar mais efetiva a fiscalização. Para o ministro Tarcísio Gomes de Freitas, as medidas vão "amortecer o efeito do diesel", de forma  que "o dinheiro sobre na contratação de cada frete e vai fazer com que a referência de preço seja praticada". "Estamos com uma agenda sólida, que está sendo construída com base numa conversa e nos pleitos dos caminhoneiros", destacou após a reunião. A movimentação pela greve em 29 de abril teve início após o anúncio semana passada de aumento de R$0,10 no preço do óleo diesel. Dias antes, o presidente Jair Bolsonaro havia ligado para o presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco, pedindo explicações sobre a decisão de reajuste, o que foi visto como uma intervenção. O valor já chegou às bombas nos postos. >> Petrobras reajusta em R$ 0,10 litro do diesel nas refinarias No sábado (20), em conversa com o Congresso em Foco, Dedeco disse que, ou se firmava um compromisso com a "fiscalização efetiva do piso mínimo ou a redução do diesel, ou a greve seria efetivada". Para ele, o governo estava "molhando lenha seca na gasolina e jogando na fogueira" ao não chamar os "verdadeiros representantes da categoria" para as conversas. Até semana passada, as negociações ocorriam apenas com sindicatos e cooperativas, classificados pelo próprio governo como "moderados". Já Dedeco é visto como "radical". Semana passada, o ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni anunciou, em coletiva à imprensa, a abertura de uma linha de crédito no valor de R$ 500 milhões para caminhoneiros autônomos manterem seus veículos. A medida é parte dos acordos delineados com as lideranças com as quais o Planalto tem conversado. Em seguida, o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, disse que serão empregados R$ 2 bilhões no término de obras e manutenção de rodovias. Para Dedeco, as conceções não significam nada. "Esses R$ 30 mil que eles liberaram por caminhoneiro até que é uma boa medida. Mas veja bem... A maior parte da categoria está com o nome no Serasa. Vai ter condições de pegar o crédito? E pegar até alguns conseguem. Mas eu mesmo não ia conseguir pagar", ponderou Dedeco que completou: "Obra em rodovia? Isso é obrigação do governo. Colocar isso em pacote de benefício pra dizer que conquistou um tapa buracos é um absurdo. Com R$ 2 bilhões não termina nem a duplicação da R$ 381, que é uma das mais perigosas do país." A reunião desta tarde já estava agendada com a Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos (CNTA). Dedeco e outros representantes não filiados iriam junto com a entidade a pedido, segundo ele, do ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes, que teria pedido, ainda conforme o caminhoneiro, sigilo sobre sua presença. Questionado sobre a informação no fim de semana, a assessoria do ministério disse desconhecer. Nessa segunda (22), o nome de Wanderlei Alvez e outros caminhoneiros autônomos passou a constar na lista de presença da reunião. Veja quem estava na reunião em que foi firmado acordo para recuo da greve de caminhoneiros no dia 29 de abril: Assembleia Legislativa do Distrito Federal DEPUTADO DISTRITAL VALDELINO BARCELOS ALÍPIO BELO - ASSESSOR DO DEPUTADO VALDELINO Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos - CNTA DIUMAR BUENO - PRESIDENTE WAGNER JONES ALMEIDA - RELAÇÕES INSTITUCIONAIS ALZIRO DA MOTTA SANTOS FILHO - ASSESSOR CLEVERSON KAIMOTO - ASSESSOR MARLON MAUES - ASSESSOR Federação dos Transportadores Autônomos de Cargas do Estado de Minas Gerais - FETRAMIG GILMAR CARVALHO - PRESIDENTE Federação dos Trabalhadores Autônomos de Cargas do Espírito Santo - FETAC EDICARLOS GELAIN - PRESIDENTE Associação Brasileira dos Caminhoneiros - ABCAM JOSÉ DA FONSECA LOPES - PRESIDENTE Sindicato dos Transportadores Autônomos de Carga - SINDITAC-GO VANTUIR - PRESIDENTE SILVANO MAMEDE - CONVIDADO Sindicato dos Transportadores Autônomos de Carga - SINDITAC-SJC EVERALDO BASTOS - PRESIDENTE Sindicato dos Transportadores Autônomos de Carga - SINDITAC-Ribeirão Preto LUCÉLIA PELEGRINI Sindicato dos Transportadores Rodoviários Autônomos de Bens - SINDICAM-LONDRINA/PR CARLOS DELLAROSA - PRESIDENTE Sindicato dos transportadores Rodoviários Autônomos de Bens - SINDICAM-GOIÂNIA/GO VANDERLI CAETANO - PRESIDENTE HÉLIO BESSA - DIRETOR FINANCEIRO Sindicato dos Caminhoneiros de São José dos Pinhais PLINIO DIAS - PRESIDENTE Sindicato dos Caminhoneiros de Catalão/GO ESMERALDO BARBOSA - PRESIDENTE Caminhoneiros Autônomos: WANDERLEI DEDECO WILLIAM CASSOL GUILHERME FERNANDES PAULO HENRIQUE LEANDRO GAVELUK FABIANO MÁRCIO DA SILVA - THIAGO LANA GILSON QUEIROZ DA SILVA Ministério da Infraestrutura: MARCELO SAMPAIO - SECRETÁRIO-EXECUTIVO VIVIANE ESSE - SECRETÁRIA-EXECUTIVA ADJUNTA GENERAL JAMIL MEGID - SECRETÁRIO NACIONAL DE TRANSPORTES TERRESTRES   >> "Governo molha lenha seca na gasolina e joga na fogueira", diz representante dos caminhoneiros >> Entenda as demandas dos caminhoneiros
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