Entrar
Cadastro
Entrar
Publicidade
Publicidade
Receba notícias do Congresso em Foco:
Congresso em Foco
25/7/2012 7:00
Para a diretora da Secretaria Executiva do Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE), Jovita José Rocha, a divulgação das pendências judiciais de candidatos em ano eleitoral representa um amadurecimento da democracia brasileira. Na avaliação dela, esse tipo de iniciativa se soma à Lei da Ficha Limpa e à Lei de Acesso à Informação, na composição de um cenário que pode mudar as relações de voto no país. Sem que o eleitor tenha esse tipo de preocupação, os políticos de procedência duvidosa continuarão prosperando, adverte.
Parlamentares candidatos têm problema na Justiça
“Isso demonstra que a ação da sociedade por meio da Lei da Ficha Limpa tem muita razão de ser. A sociedade já se mobilizou, e não está enganada quando propõe que o ficha suja não deve entrar na política. Esse levantamento demonstra isso, que a sociedade está no rumo certo”, observou Jovita, para quem a qualidade dos representantes do povo passa pela consciência da própria população acerca do emprego da lei e dos direitos constitucionais. “Enquanto ninguém exigir nada, eles [políticos corruptos] vão levando.”
Zelando pelo nome
Jovita diz que o menosprezo pela própria reputação une determinados parlamentares sob investigação. “Infelizmente, esses que entram para a política para se dar bem não têm nenhum tipo de zelo, nem mesmo pela preservação do próprio nome limpo. O trabalhador comum preza pelo nome, mas alguns políticos não se incomodam com isso”, diz a coordenadora, com a ressalva de que alguns processos foram movidos por disputas regionais, às vezes de forma oportunista e injusta.
“Como cidadã de Brasília, eu não voto neste ano. Mas se eu votasse, avaliaria cada candidato também pelos processos que ele tem. Dependendo do motivo do processo, de cara a gente já poderia eliminar esse candidato. O nome candidato, aliás, vem de candura, de limpeza, brancura. A gente tem de chegar a esse ponto – a pessoa tem de ser imaculada. Eu sugiro a cada eleitor que olhe a vida pregressa de cada candidato”, aconselha a coordenadora, para quem a sociedade brasileira caminha para o dia em que as listas de candidatos não tenham sequer um nome com condenação ou complicação judicial.
Temas
Câmara dos Deputados
Comissão debate isenção de registro para professor de educação física
SEGURANÇA PÚBLICA
Derrite assume relatoria de projeto que trata facções como terroristas