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fraude R$ 25 bi

Ex-executivos das Americanas acusados de fraude bilionária se livram da prisão

Miguel Gutierrez foi solto um dia após a prisão e Anna Saicali fez acordo para voltar ao Brasil sem ser presa. Fraudes chegam a R$ 25 bi

Congresso em Foco

29/6/2024 | Atualizado às 13:21

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Miguel Gutierrez foi CEO das Americanas por 20 anos. Foto: Youtube

Miguel Gutierrez foi CEO das Americanas por 20 anos. Foto: Youtube
Alvos de mandado de prisão preventiva na última quinta-feira (27), na Operação Disclosure, o ex-CEO Miguel Gutierrez e a ex-diretora da empresa Anna Saicali continuarão em liberdade. Miguel foi solto neste sábado (29) em Madri, onde foi preso na sexta-feira. A ex-diretora deve se entregar às autoridades portuguesas neste domingo (30) no aeroporto de Lisboa, onde embarcará com destino ao Brasil. Graças a um acordo entre as partes, Anna terá de prestar esclarecimentos às autoridades brasileiras ao chegar ao Rio, mas não será presa mais. Os dois haviam sido incluídos na lista da Interpol após serem considerados foragidos. A decisão de manter Anna em liberdade foi tomada pelo juiz Márcio Muniz da Silva Carvalho, da 10ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro, após um pedido da defesa na sexta-feira. Os advogados solicitaram a revogação da prisão, com o compromisso de que ela retornará ao Brasil e entregará seu passaporte. A informação foi publicada em primeira mão pela colunista Malu Gaspar, do jornal O Globo. No aeroporto de Lisboa ela será acompanhada pelas autoridades policiais até o seu embarque de volta ao Brasil, sem a necessidade de algemas. A decisão, segundo o juiz, foi tomada de forma "consensual" em alinhamento com a Polícia Federal e o Ministério Público Federal. A defesa argumentou que Anna Saicali já tinha passagem marcada para Portugal antes do mandado de prisão ser emitido, com voo de São Paulo para Lisboa em 15 de junho e retorno programado para 26 de junho, sendo adiado para 5 de julho após a prisão preventiva ser decretada. Brasileiro, Miguel também tem cidadania espanhola e mora na capital do país há mais de um ano com a família. De acordo com os advogados, Miguel passou horas prestando depoimento para "prestar os esclarecimentos oportunos". "Agora, com o acesso aos autos, Miguel terá a oportunidade de exercer sua defesa de modo técnico", diz, conforme nota publicada pelo colunista Lauro Jardim, do Globo. O ex-CEO, ainda por meio de sua defesa, "reitera que jamais participou ou teve conhecimento de qualquer fraude e que vem colaborando com as autoridades, prestando os esclarecimentos devidos nos foros próprios, manifestando uma vez mais sua absoluta confiança nas autoridades brasileiras e internacionais". Segundo a Operação Disclosure, da Polícia Federal, os investigados são responsáveis pela maior fraude já registrada no mercado financeiro brasileiro, estimada em aproximadamente R$ 25,3 bilhões. A operação ocorreu em colaboração com o Ministério Público Federal e mobilizou cerca de 80 agentes federais no Rio de Janeiro. Foram cumpridos 15 mandados de busca e apreensão, com determinação da Justiça Federal para o sequestro de mais de meio bilhão de reais em bens e valores dos ex-diretores.
As investigações, com o auxílio da atual administração da empresa e suporte técnico da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), revelaram fraudes contábeis relacionadas a operações de risco sacado e contratos fictícios de verba de propaganda cooperada (VPC). Além disso, foram identificados indícios de manipulação de mercado, associação criminosa e lavagem de dinheiro. Segundo a Polícia Federal, a fraude manipulou os resultados financeiros do grupo para apresentar um aumento fictício no caixa, o que artificialmente elevou o valor das ações das Americanas na bolsa. Com esses dados adulterados, conforme a PF, os executivos recebiam generosos bônus por desempenho e lucravam vendendo as ações superavaliadas no mercado financeiro.
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Polícia Federal Espanha fraude mercado financeiro lojas americanas Miguel Gutierrez operação disclosure Anna Saicali

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