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Empresários bolsonaristas espalham ódio e fake news em grupo de WhatsApp

Compartilhamento de notícias falsas é quase uma regra do grupo de empresários reunidos virtualmente e que encampam a bandeira do bolsonarismo

Congresso em Foco

18/8/2022 | Atualizado às 17:05

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Compartilhamento de notícias falsas é quase uma regra do grupo de empresários reunidos virtualmente e que encampam a bandeira do bolsonarismo. Foto: Divulgação.

Compartilhamento de notícias falsas é quase uma regra do grupo de empresários reunidos virtualmente e que encampam a bandeira do bolsonarismo. Foto: Divulgação.
O Portal Metrópoles revelou, na coluna do jornalista Guilherme Amado, nesta quinta-feira (18), novas conversas do grupo de WhatsApp Empresários & Política, que reúne apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL), como empresários por trás de marcas como Havan, Mormaii, Valeshop e Dalçoqui. Os participantes, que defendem no grupo um golpe de Estado caso o ex-presidente Lula (PT) vença as eleições presidenciais, espalham notícias falsas, outras com teor homofóbico, além de mensagens com discurso de ódio. O compartilhamento de notícias falsas é quase uma regra do grupo de empresários reunidos virtualmente e que encampam a bandeira do bolsonarismo. "Guerra de informação é uma das armas mais poderosas [...] Em todas as guerras [as fake news] são de importância estratégica!!!! Eles usam direto. Nós apenas estamos olhando", escreveu no grupo o empresário Marco Aurélio Raymundo, o Morongo, dono da Mormaii. Como registrado na matéria de Guilherme Amado, Morongo chega a ser repreendido por um jornalistas por sempre ter posições mais radicais. A crítica, no entanto, seguiu de uma resposta enfática por parte do empresário: "Se não precisar mentiras. ótimo!!!! Mas se precisar para vencer a guerra é aceitável. Muito pior é perder a guerra!!!! Esta mídia e políticos em geral são todos mentirosos profissionais! O Bolsonaro é o esteio da verdade.", disse. "Isso é indiscutível e muito nobre. Mas os soldados rasos não precisam ou não podem ter a mesma nobreza exatamente porque estão lutando corpo a corpo. Dedo no olho, pontapé no saco. Também não apoio eticamente a mentira. Óbvio. Mas não posso no momento condenar quem usa de todas as armas para lutar contra um mal muito, muito. Muito maior!!! É GUERRA!!!!", esbravejou. Confira algumas mensagens de empresários e membros do grupo

1. Notícias falsas sobre Dom Phillips e Bruno Souza

Jornalista e ativistas mortos na Amazônia Marconi Souza, dono da Valeshop: "Ele [Phillips] fazia uma reportagem, sem autorização legal da Funai, Ibama e sem o conhecimento do governo estadual e federal em reservas indígenas. Ele trabalha para uma 'Fundação Internacional de Jornalistas Engajado', chamada Fundação Alicia Patterson. Procurem no site. Buscando quem financia estas reportagens, que oferece bolsas, etc. eis que encontrei.. ele mesmo Bill Gates e outros gigantes que querem controlar a mídia e o mundo".  Mensagem de 13 de junho

2. Fechamento da Rede Globo

Nelson Piquet, ex-piloto: "Os transmissores da Globo precisam ser lacrados urgentemente em todo o Brasil". "A guerra ao presidente do Brasil já não é mais velada, tornou-se escancarada e desproporcional, levando a uma inversão de papéis que atenta contra a democracia", [Mensagem compartilhada por ele e tarjada pelo WhatsApp com o selo "Encaminhada com frequência"]. Mensagem de 20 de junho

3. Ataques contra a jornalista Mônica Bergamo

Emílio Dalçoquio, dono da transportadora Dalçoquio; Meyer Nigri, dono da Tecnisa; e José Pessoa, usineiro:  "Nojenta, como todo apoiador de bandidos vítimas da sociedade. (.) Hipócrita traidora", disse Emílio. "Ela é uma fdp!", disse Meyer. "Essa feladaputa (sic) iria festejar se tivesse policiais mortos!!!! Bandida!!!!", disse José. Mensagem de 25 de maio

4. Homofobia

Daniel Fuks, economista criador do grupo "Vendedor gay chama a PM porque um cliente falou 'querido', e o viado (sic) queria que fosse 'querida', em seguida na presença dos PMs queria o flagrante porque o cliente chamou o viado de 'cara'. Enquanto isso, morre mais um baleado por bandido numa tentativa de assalto em outro local da cidade." Mensagem de 30 de abril

5. Ataques ao STF

José Koury, dono do shopping Barra World "Graças ao STF que criou ilegalmente o crime inexistente de homofobia. Precisa eleger um congresso de grande maioria de direita e acabar com esse absurdo, enquanto isso PM tem que estudar VIADOLOGIA para ir resolvendo essas ocorrências." Menagem de 29 de abril

6. Homofobia contra ex-governador 

André Tissot, dono do Grupo Sierra, "A criminalidade hoje está tão perigosa que as pessoas já andam até de mãos dadas com seus seguranças" [depois da mensagem, o empresário envia uma foto do ex-governador do Rio Grande do Sul aparentando segurar a mão de outro homem].
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