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Congresso em Foco
18/12/2007 18:03
Sete milhões e quatrocentos mil reais. Foi esse, por extenso e verbalmente declarado, o valor que o PT repassou para o extinto PL por meio das práticas ilegais conhecida como mensalão, maior escândalo do governo Lula. A informação é do deputado federal Valdemar Costa Neto (PR-SP), ex-presidente do PL, em depoimento prestado hoje (18) à juíza Maria de Fátima Costa, da 10ª Vara Criminal do DF.
Segundo Valdemar, o montante foi “emprestado” pelo PT com o objetivo de quitar dívidas de campanha eleitoral do partido aliado – que virou PR depois de fusão com o Prona. O deputado disse ainda que toda a movimentação financeira do PT para o PL passava pelo ex-presidente do PT, Delúbio Soares, um dos operadores do mensalão (segundo denúncia apresentado pela Procuradoria-Geral da República ao Supremo Tribunal Federal).
A denúncia apresentada em agosto pela PGR ao Supremo acusa Valdemar Costa Neto e outros 39 nomes – entre eles os ex-ministros José Dirceu (Casa Civil) e Luiz Gushiken (Comunicação do Governo) – por suposto envolvimento no esquema do mensalão, que consistiria na “compra” de votos de parlamentares para projetos de interesse do governo. Segundo a denúncia, elaborada pelo procurador-geral da República, Antonio Fernando de Souza, e acatada pela corte suprema, Valdemar recebeu R$ 10,8 milhões do PT.
No depoimento, Valdemar negou participação no esquema e afirmou que as transferências de dinheiro eram parte dos acordos firmados com Delúbio Soares. Valdemar confirmou também que os repasses de dinheiro do PT para o PL eram feitos por meio da SMPB, agência de publicidade de Marcos Valério de Souza, considerado um dos operadores do mensalão. (Fábio Góis)
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