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Jornalista sofre ameaça de morte após denunciar prefeitura

Congresso em Foco

4/8/2009 13:49

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Edson Sardinha

O jornalista Carlos Baía, diretor do Departamento de Jornalismo da Rádio Metropolitana, de Barcarena (PA), denunciou à Polícia Civil do Pará que está sofrendo ameaças de morte por ter revelado um esquema de irregularidades envolvendo a prefeitura local. Baía disse ter recebido sucessivas ameaças por telefone após ter denunciado a contratação de funcionários fantasmas pelo município.

O jornalista controu que foi procurado por um funcionário da prefeitura, que lhe ofereceu R$ 3 mil por semana para que o caso não fosse levado adiante. O servidor foi preso em flagrante por tentativa de suborno e responde a processo em liberdade.

"Nas ligações falam até para a telefonista que o repórter vai se ver. Tive que me afastar da emissora para impedir que algo acontecesse. Mas vou voltar ao meu trabalho de reportagem", disse o jornalista em entrevista à Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji).

O caso de intimidação ao trabalho jornalístico não se restringe ao Pará. Na semana passada, o desembargador Dácio Vieira, do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT), proibiu o jornal O Estado de S. Paulo de divulgar dados sobre as investigações do empresário Fernando Sarney pela Operação Boi Barrica, da Polícia Federal. Fernando é filho do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP).

Em meio às investigações, a Polícia Federal acusa o empresário de cometer formação de quadrilha, crime contra a administração pública e crimes contra o sistema financeiro nacional. Existiu, segundo a PF, tráfico de influência de pessoas ligadas a Fernando Sarney para interferir em obras e projetos na empresa de ferrovias Valec, na Eletrobrás e na Petrobras (veja o relatório publicado pelo Congresso em Foco).

Ontem (3), o líder do PSDB no Senado, Arthur Virgílio (AM), entrou com representação contra o desembargador Dácio Vieira no Conselho Nacional de Justiça (CNJ) por ter censurado o Estadão. Segundo Virgílio, Sarney usou "seu peso político e a amizade com o desembargador para censurar previamente o jornal, de forma criminosa, na tentativa de proteger o seu filho Fernando".

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